O que vou ser na vida?

Estudos realizados, em uma pesquisa americana, mostram que 80% das atuais profissões desaparecerão nos próximos 10 a 20 anos. 
Você está se qualificando para quê? No Brasil, algumas pessoas levam aproximadamente 8 a 10 anos para concluírem o seu curso. Pergunto: Após longo tempo, tanta dedicação e dinheiro, esse curso servirá para alguma coisa? Não estará ele obsoleto? Produzirá ele o retorno investido e esperado?
Em um mundo cada vez mais  globalizado, com tecnologias de ponta, avanço da ciência, robótica, das mídias sociais, em pouco tempo surgirá novos desafios, oportunidades e cursos. É preciso estar atento as mudanças que ocorrem ao nosso redor e ao redor do mundo. 

Mascate
O mundo está em profundas mudanças e precisamos entender que as coisas não serão mais como eram antes.
Há 30 anos atrás tínhamos profissões nobres como os mascates, homens que iam de casa em casa e vendiam de tudo um pouco, os telegrafistas eram homens importantes, os ferreiros homens inteligentes, a ama era companhia de confiança, o alfaiate, o datilógrafo, o escritor de cartas... 
Telegrafista

Essas profissões não existem mais, assim como tantas que existem hoje, com o passar do tempo deixarão de existir. 
Cito aqui algumas possíveis profissões que surgirão no horizonte um pouco mais aí na frente:

Administrador de comunidades virtuais.
Gestor de segurança na internet.
Gestor de grandes cidades.
Designer e planejador de games.
Oficial de ética para combater a corrupção.
Autores e escritores virtuais para atuarem em filmes e fotonovelas veiculados apenas na internet...
O mundo está mudando sim! Precisamos evoluir juntos.
O Brasil está carente de bons profissionais em todas as áreas, portanto, não pare, continue se aperfeiçoando no que estiver cursando mas, sempre de olho em novas possibilidades e mudanças de direção.


Inverno

 A magia do inverno se aproxima
Aqui no Rio Grande do Sul, já estamos sentindo e observando a chegada de mais um inverno. O vento não é mais suave, tornou-se frio, os dias estão mais curtos e as noites mais longas, as videiras estão despindo-se de suas folhas amareladas, como que dando boas-vindas ao rigoroso inverno que se aproxima e nos presenteará ao amanhecer, com suas geadas brancas e neves geladas no decorrer dos dias.
Por aqui, ainda temos as quatro estações do ano, não sei até quando, o aquecimento global é uma triste realidade, o desmatamento das matas continuam a passos largos e a reforma do código florestal brasileiro é um jogo político e de interesses.
Eu não gosto do inverno, por mais que me agasalho, sinto um frio danado principalmente nos pés, mas reconheço a sua importância para a natureza e magia para o ser humano.
O ruim do inverno é o banheiro gelado, acordar cedo, sair da cama, sair do banho quente e relaxante para enfrentar os desafios que nos esperam nesses dias gelados.
Observem que nos dias frios há mais silêncio, até os amimais ficam calados, preguiçosos, se aconchegam uns aos outros ou procuram o melhor lugar ao sol. Há uma trégua na correria e barulho.
A impressão que tenho, é que no inverno as pessoas tornam-se mais delicadas, permanecem mais em suas casas, tem mais cuidado uma com as outras, buscam o aconchego do lar, parece que há mais intimidade, olho no olho, sentem-se mais, há um clima de cumplicidade e companheirismo no ar, isso é muito bom.
O bacana do inverno, é que as pessoas ficam mais tempo juntas, conversam mais, comem mais pipocas, fritam bolinhos, bebem mais chás, cafés, chocolate quente, ficam em frente a lareira aquecendo os pés, tomando um vinho, jogando conversa fora ou lendo um bom livro, fazem coisas simples, e isso faze um bem danado, aquece até a alma.

Minha dica para esse inverno à todos que acompanham meu blog: Vamos dar uma olhada em nossos roupeiros e doar aquele agasalho que para nós não vai fazer nenhuma diferença, mas muito na vida de alguém que precise.  Aquecendo alguém nesse inverno, estamos aquecendo nossa alma.


Um olhar para a educação

Essa semana que passou, aqui no Brasil, um canal de televisão apresentou de forma sucinta  a realidade da educação, e de algumas escolas, nos quatro cantos do Brasil. O lamentável é que tudo o que é público, no que diz respeito a educação, geralmente não funciona bem. Temos professores mal remunerados, crianças sem merenda escolar, desvios de verbas públicas e escolas em precárias condições. 
Infelizmente já estamos colhendo os frutos da educação que temos aqui no Brasil: A saber;  políticos corruptos, péssimos profissionais, alunos armados em salas de aula, professores apanhando de alunos, chacinas de estudantes... É essa a educação que uma nação merece?
A nossa educação está em  profunda crise, alunos e professores não sabem ao certo para onde se caminha e não se tem um caminho à trilhar. Precisamos urgentemente repensar nossos valores, atitudes e o que queremos da educação em nossa pátria amada Brasil. 
Os moldes de nossa educação, remontam aos tempos da ditadura militar, haja vista que os cursos de Pedagogia foram regulamentados no Brasil em 1969 em pleno regime militar. Tínhamos aí educadores treinados a serem passivos, apolíticos e com um agir totalmente desvinculado da realidade. Se educava para o silêncio e a submissão.
Embora vivamos em um país com regime democrático, a nossa educação ainda é ditatorial, impositiva e é isso que precisamos repensar. 
Não basta modernizarmos as escolas, pagar bem aos professores, oferecer merenda de qualidade, isso são atitudes paliativas, uma espécie de "cala a boca", atitude de muitos governantes para manter o status quo. Um povo sem cultura, é uma massa de fácil manobra e arma poderosa para oportunistas de plantão.
O Brasil precisa mudar sua cultura e maneira de pensar, entender de uma vez por toda, que a educação é o único instrumento apropriado para a construção de uma sociedade igualitária para todos. 
Nesse prisma, professores e professoras têm um papel sobretudo político, de quem incomoda, evidencia problemas e instiga o aluno a se questionar e a entender os porquês da realidade. Não se pode esconder os problemas da educação ou minimizá-los, é preciso trazer à tona os conflitos para que sejam discutidos.
O papel dos profissionais de educação é de extrema importância para que aconteça essa transformação social através da educação. O que se quer hoje, é uma sociedade mais justa, com menos desigualdades, onde todos tenham voz e vez, um país livre da opressão e que realmente seja de todos.


Meus heróis de verdade

Meus pais são os meus primeiros heróis. Foram eles que me deram o primeiro beijo, o primeiro abraço, o primeiro sorriso, a primeira refeição. Certamente foi a mão deles que apertei pela primeira vez e me senti seguro. Foi deles que escutei a primeira canção de ninar, a primeira historinha antes de dormir, e com eles aprendi a dar os primeiros passos na vida. Hoje, eu sou o que sou, porque tive e tenho bons heróis.
É lamentável observar como muita gente procura imitar fielmente os heróis de mentira. Heróis imortais, criados com o objetivo de competir e ganhar sempre a qualquer custo. Pessoas deixam de ser elas mesmas e passam a viver uma realidade que não tem nada a ver com o seu estilo de vida. Acreditam que ser herói é estar na moda, é ser celebridade, nunca chorar, sempre ter dinheiro, ter super poderes e ganharem sempre. Quando não conseguem entram em depressão e se culpam por tudo.
Tenho muitos heróis, e muitos vivem no anonimato, alguns levantam cedo, pegam dois, três ônibus para ir ao trabalho, resolvem os problemas na empresa e voltam para casa no final do dia com a sensação do dever cumprido e feliz da vida. São minhas heroínas, as mulheres com dupla, tripla jornada de trabalho. Admiro as pessoas que sem alarde, cumprem suas tarefas, conseguem almoçar tranquilas e no final do dia ainda tem tempo para os amigos e a família.
O mundo está cheio de bons heróis, basta olhar ao nosso redor, pessoas simples, autênticas e humanas. Pessoas que não interpretam papel algum, vivem a realidade e são aquilo que são. 
Eu sou  fã dessas pessoas simples, que realizam seus projetos de vida com dedicação e determinação, pessoas que sentem frio no inverno, calor no verão, que chora quando perde alguém querido, que fica feliz quando recebe uma boa notícia, triste quando algo não deu certo. Resumindo, gosto de pessoas de verdade.

A Finitude humana

Quantas vezes você já ouviu esta frase: "Eu renasci de novo, portanto vou viver bem a vida que me resta."
Espero que você leitor, nunca recite essa frase.
É impressionante observar como muitas pessoas precisam levar um tremendo susto para começar a viver ou reconhecer simples valores que fazem a grande diferença em suas vidas.
Após aquele acidente de carro, se aprende a andar com mais prudência; aquela indigestão, a comer com mais calma; a carência dos filhos, a dar mais atenção; aquele sintoma de infarto, a desacelerar no trabalho...
Muitas pessoas precisam sentir-se desafiadas pela própria morte para reavaliarem seus comportamentos e escolhas. A partir desse desafio, passam a viver e assumir uma diferente hierarquização de valores em suas vidas.
Nos dias atuais, parece que o mundo gira mais depressa, há gente e carros correndo por todos os cantos, pressão por resultados, cobrança por todos os lados, contas que não se acabam mais, discussões por pequenas coisas, pessoas preocupadas em acumular bens, fama , poder... As pessoas estão ficando neuróticas!
Precisamos entender que  a finitude da vida é o destino inegável de todos os seres vivos. Portanto, sendo um ser mortal, é ridículo viver nessa loucura e anseios desenfreados. Há outras dimensões e valores que poderão nos dar uma vida com maior dignidade enquanto se vive.
Que tal uma pizza no final de semana, ou um passeio, um almoço em família?

Ei!!! Uma coisa de cada vez!

Há uma história Zen, onde o aluno perguntou ao velho mestre qual era o segredo da iluminação e do sucesso. 
- Coma quando tiver fome e durma quando tiver sono. - Mas não é isso que todos fazem? Questionou o aluno.  Não. A maioria pensam em milhares de coisas enquanto comem e tentam solucionar muitos problemas encostado no travesseiro.
Quantas coisas realmente você consegue realizar bem  ao mesmo tempo?
Os momentos difíceis que enfrentamos, geralmente a sua origem está em decisões tomada de maneira precipitada ou em conjunto com outras decisões ao mesmo tempo.
Como seria bacana se a nossa vida fosse feita apenas de bons momentos. 
Quem é que nunca teve vontade de largar tudo no trabalho e ir  direto à um barzinho jogar conversa fora com os amigos? De dizer que se dane o trabalho, o chefe e ir para a beira da praia numa tarde ensolarada?   
Pois é!  A vida real é feita de momentos positivos e negativos, alegrias e tristezas, trabalho e lazer, facilidades e complicações. É assim mesmo,  não dá para mudar. O que devemos fazer é aproveitar ao máximo os bons momentos e com eles renovar nossas energias para enfrentar situações difíceis ou cansativas.

A dica que deixo aqui; é fazer uma coisa de cada vez. Curta suas viagens, seu tempo com a família, seus amigos, seu namorado, namorada e todas as situações em que sentir-se feliz. Nessas oportunidades, procure  se entregar totalmente, esqueça os problemas, o trabalho, as dívidas e tudo o que possa tirar seu sossego. Aproveite ao máximo cada segundo do bom momento e se entregue totalmente à atividade que estiver desenvolvendo.
Faça o mesmo quando estiver passando por uma situação difícil, dedique sua atenção e energia para fazer o que tem que ser feito. No entanto, se  estiver muito difícil de se concentrar em algo ruim ou desgastante, pare por alguns instantes e se recorde dos bons momentos.
A nossa vida é feita de momentos, cada um com suas particularidades. Bons ou maus, eles não duram a vida toda, pois sempre mudam para que tenhamos novos momentos.




  

Falando de mães

No tempo de minha mãe, as mães cuidavam da casa, roupas, filhos, cozinhavam e ajudavam aos pais em seus afazeres. Isso já faz um tempão!
Hoje as mães são um monte de coisas, não sei como elas conseguem isso. São cozinheiras, lavadeiras, atletas, atrizes, motoristas, médicas, políticas e uma infinidade de outras coisas. Conheço muitas mães que também são pais, sustentam a casa, os filhos e tomam conta de tudo sozinhas.
Queridas mães que acompanham esse blog, ou se você está aqui pela primeira vez e se for mãe, meus parabéns pelo seu dia. 
Sinceramente não sei o que seria de nós homens sem a figura de uma mulher mãe ao nosso lado!

Por que as coisas não acontecem?

Quantas vezes você já se perguntou: Por que as coisas não acontecem comigo? Todos queremos uma vida digna, um salário melhor, um carro novo, uma casa nova, um novo amor, um país mais justo, desde que, não precisamos nos comprometer. O nosso querer fica no mundo dos sonhos.
Queremos um salário melhor, mas o nosso horário de praia é sagrado. Queremos políticos honestos, mas se tiver manifestação nas ruas, vamos à um barzinho tomar chope com amigos, reclamar da vida e falar mal dos políticos. Se alguém nos convida à participar de um protesto contra a corrupção, nem pensar, é muito perigoso,  ficamos em casa assistindo pela tv, é mais seguro e além disso, um a mais, um a menos, não fará tanta diferença. 

As coisas geralmente não acontecem porque somos um povo comédia, desculpem, mas é verdade, levamos tudo na brincadeira, o nosso coletivo é uma pátria sem vontade para o que é sério. Preferimos fazer piada da nossa própria desgraça a agir. 
Fico pensando quanta força é desperdiçada com brigas, quebradeiras e mortes em torcidas organizadas de Norte a Sul. Já pensou essa força canalizada em prol de uma boa causa? Torcidas e mais torcidas, apostando e torcendo por um Brasil melhor! Somos um povo que temos força e vontade sim! No carnaval por exemplo, passamos dias e noites pulando ou correndo atrás de um trio elétrico, vamos em bando a um aeroporto receber o nosso time campeão e se for preciso, varamos a madrugada fazendo festa. 
Lamento que a força de vontade não seja a mesma quando está em jogo algo que pode mudar nossas vidas.
Quem sabe um dia nos mobilizamos pelo que é sério assim como nos mobilizamos pelo que é alegre e descompromissado.