Estive observando aqui em casa, a televisão é marca Samsung, a geladeira é Bosch, o fogão é Fischer, o antigo vídeo cassete é Semp, o carro que uso é... deixa pra lá! Já repararam o quanto estamos rodeados por marcas? Nossas casas são verdadeiros expositores. Digo mais, em minha calça está grudado um nome que não é o meu de batismo, em minhas camisetas, há nomes estranhos e desconheço seu significado, as meias falam de produtos que nem sei o que é, e por aí vai, meus tênis, meu relógio, meu cinto, escova, pente, minhas toalhas, meu isso, meu aquilo, meu Deus!.
Da cabeça ao bico dos sapatos, são mensagens, letras falantes e gritos visuais. O pior de tudo isso, meus amigos, é que não sou contratado e nem recebo uma moedinha sequer por andar desfilando por aí com essas marcas e rótulos, pelo contrário, sou eu quem paga a conta para poder usar.
Essa parafernália de marcas e rótulos, acaba fazendo do ser humano um ser miserável, escravo da matéria anunciada. A ordem é estar na moda a qualquer preço, mesmo que para isso, seja preciso negar sua própria identidade.
Imaginem se cada família tivesse a sua própria marca, não haveria tanta competição, inveja, ciúmes, complexo de inferioridade e outras mazelas que o mundo moderno vem criando. Além de acabar com um bocado de problemas, criaríamos vínculos de admiração e respeito para com a marca do outro, uma vez, sendo ela exclusiva.
O poder que marcas e rótulos impõem sobre o ser humano é tão destruidor que acabam criando outros rótulos. Rótulos e marcas internas. Esses sim corroem o ser humano em sua essência e dignidade. Não é raro encontrarmos pessoas angustiadas porque não conseguiram atingir suas metas, casais em pânico, depressão, porque não sabem se vão conseguir ter dinheiro para pagar as despesas do carro do ano, da roupa da estação, crianças estressadas, nervosas, porque o amiguinho tem o último lançamento do bonequinho Ben 10, da boneca Barbie e os pais não tem condições de comprar...
Temos a mania boba de querer ser sempre o melhor, o primeiro de todos, ter a melhor roupa, a melhor bolsa, o melhor carro, a melhor casa...
Devido a isso vivemos em correria e, muitas vezes, encontramos frustrações.
Precisamos ter ambição sim, ela é a única forma de progredirmos, mas ambição com objetivos e metas bem claros. No dia e no momento em que atingirmos essas metas, ganhamos a corrida, seremos os campeões, independentemente se o outro conseguiu antes ou depois. O importante é você conseguir.
Temos a mania boba de querer ser sempre o melhor, o primeiro de todos, ter a melhor roupa, a melhor bolsa, o melhor carro, a melhor casa...
Devido a isso vivemos em correria e, muitas vezes, encontramos frustrações.
Precisamos ter ambição sim, ela é a única forma de progredirmos, mas ambição com objetivos e metas bem claros. No dia e no momento em que atingirmos essas metas, ganhamos a corrida, seremos os campeões, independentemente se o outro conseguiu antes ou depois. O importante é você conseguir.