Dia da alimentação

Orquidário pessoal
Temos o que comemorar nesse dia?

Não podemos negar que a ciência e a tecnologia visualizam rapidamente novos horizontes. Ninguém poderá reter a velocidade da criatividade. Recentemente pesquisadores da Universidade Livre de Berlim, desenvolveram o carro autônomo, que dirige sozinho. Segundo explica Tinosch Ganjinesh, um dos responsáveis pelo projeto, tal carro é dotado de scanners a laser que medem a distância, combinados com sensores que medem a velocidade de outros carros e câmaras que observam a situação em frente, como pedestres e sinais de trânsitos. Tais informações chegam ao porta-malas, onde são processadas e combinadas num computador central, que envia os comandos de velocidade para o motor. É assim que o carro consegue se mover sozinho. A pesquisa vai mais longe, afirma o pesquisador; a próxima tecnologia consiste em dirigir o carro com a força do pensamento. Sensores na cabeça do motorista interpretarão os comandos vindos do cérebro e o carro andará. O presente está cada vez mais com a cara do futuro.

Que bom que temos cientistas e cérebros bem dotados que avançam em direção ao ilimitado. Acredito que parâmetros deixarão de existir, conquistas surpreenderão e facilidades estarão mais próximas de todos. É nesse cenário que nossa vida está se movimentando. Não há que temer o futuro, pelo contrário, a esperança deve perpassar todas as instâncias.
Por outro lado, um problema milenar, continua vitimando milhares de pessoas; o drama da fome. Acabei de ler uma reportagem local, aqui onde resido, cidade rica e cara, onde 5% da população vivem a baixo da linha da pobreza e passam fome. Esse problema da fome já não deveria ter sido solucionado? Incrível como os dramas humanos não preocupam os cientistas. Os carros andam sem motoristas. A fraternidade universal continua uma utopia. Bendito seja o avanço da ciência! Bom seria se, ao mesmo tempo, a dignidade humana fosse visível em todos os recantos deste universo.
Enquanto aguardamos o carro dirigível com a força do pensamento, quem sabe, a solidariedade se intensifique no coração de muitos que estão unicamente extasiados pelas descobertas e aperfeiçoamento dos meios. Pessoas do bem aspiram uma vida marcada pela humildade.  Se necessário for, caminha-se quilômetros, desde que não falte a  paz e alegria. Mãos que se entrelaçam, olhares que se encontram, são verdadeiras descobertas para quem não aceita ficar à margem da felicidade.
Abraço.

O que sinto e vivo

Orquidário pessoal
Olá pessoal, como vai a vida?
O inverno parece que despediu-se. Por aqui houvem-se cantos de pássaros, os dias são mais ensolarados e a primavera está de retorno com flores e perfumes diversos.
Para quem quiser, a natureza, todos os dias, oferece exemplos de recomeço e grandes lições de vida. Não importa se o ser humano é bom ou ruim. Simplesmente vai imprimindo o seu ritmo, transformando e se transformando. Exemplos estão por todos os lados e para quem quiser ver.

É mais ou menos nesse ritmo que estou vivendo. Já cheguei na casa dos quarentões e a sensação que sinto, é que parece que tenho menos preocupações quando tinha meus vinte e poucos anos. O fato é que não perco mais o meu tempo com mediocridades. Aprendi a não tolerar a falsidade de gente que fala por tás, gente ingrata que esquece o bem que fizemos nos momentos difíceis. Não ligo mais para gabolices e não me sinto bem na presença de pessoas invejosas tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte. 

Orquidário pessoal
Não discuto se um mais um são dois, nem de tudo o que  é óbvio. Já não sinto saudades dos erros e acertos do meu passado. Não tenho tempo para administrar chiliques de pessoas, que apesar da idade continuam imaturas. Não faço mais acareações de desafetos de pessoas infelizes que responsabilizam os outros pelos seus próprios fracassos e muito menos perco o meu tempo em julgar ou "tirar fatos a limpo", seja de quem quer que seja. 
O que estou sentindo e vivendo, seria a tal crise dos quarenta? Aliás, alguém poderia me explicar o que seria essa crise, e se de fato ela existe?
Crise ou não, a idade cronológica me permite querer a essência, viver ao lado de gente muito mais humana; que sabe rir de seus tropeços, que não se encanta com triunfos e que jamais foge de sua mortalidade.

Com o desenrolar do tempo, aprendi que não é um mundo cheio de coisas, mas sim pequenas coisas essenciais que fazem a vida valer a pena.
Abraço.

Ternura e encanto

Dias atrás, a natureza nos ofereceu espetáculos incríveis. Em alguns municípios, aqui da Serra Gaúcha, a neve descortinou uma apresentação inédita. O cenário que era frio, foi transformado por flocos esbranquiçados que caíram mansamente. Nas janelas, via-se o rosto de pessoas curiosas, turistas e admiradores de todas as idades. A noite já ia adiantada e até o sono fora esquecido. Câmaras disparavam para todos os lados incontáveis flashes, aparelhos de telefones não paravam de tocar e fazer ligações: era urgente avisar os amigos e familiares para que a cena não fosse perdida. A emoção tomara conta de todos. Até bonecos de gelo foram feitos com ternura, encanto e criatividade.
A neve consegui surpreender e, por uns instantes, as pessoas vibraram com o acontecido. As imagens serão arquivadas na bagagem das belas recordações. Outros invernos virão. Talvez a neve, um dia, se apresente novamente. O que permanece é a sonora constatação: se a natureza é capaz de provocar transformações, por que o humano não se deixa surpreender com o sol que brilha, com a chuva que cai, com o sorriso de uma criança, com a suavidade da brisa, com a flor que desabrocha, com a chegada da primavera...?

A dureza decorrente das excessivas preocupações com o material tem isentado as pessoas de expressar ternura e encanto. Em nome do materialismo, nações rompem tratados, infringem regras de soberania, espionam e se preciso for, partem para o conflito. Os dias são agitados, rostos enrugados já não sabem como sorrir. Por todos os lados há cobranças e insensibilidade. Do mais profundo do ser uma insistente melancolia parece sugerir mudança de vida. Seguidamente o coração sente saudade de algo indefinido, um misto de lamentação  pela ausência de serenidade e de paz.
O inverno passou. E se a neve demorar a cair novamente?
A nossa vida é capaz de se surpreender com os pequenos detalhes do cotidiano. Para isso, é necessário abrandar esse ritmo que tem roubado a saúde das pessoas. Sentir profundamente o pulsar da vida: tarefa um pouco exigente, mas possível. Quero lembrar que isso depende unicamente de cada um. O outros até poderão ajudar, mas o cuidado e o ordenamento da interioridade é uma decisão pessoal. Sempre é tempo de surpreender-se com os espetáculos que a natureza e o amor estão, a todo instante, proporcionando aos corações dotados de sensibilidade e fé.

Abraço.

Pensar e agir

Você pensa antes de agir ou age antes de pensar?
Não é raro escutarmos ou até mesmo presenciarmos, por pequenas coisas, cenas de violência no trânsito, pais gritando ou brigando com seus filhos, chefes estressados com seus funcionários... 
A tensão que alimentamos em nós é a responsável pelos maiores erros cometidos em nossa vida. Falamos palavras indevidas, cometemos gestos diante das pessoas que amamos que jamais deveríamos expressar.
O fato de vivermos debaixo da ditadura de respostas imediatas, do tudo é pra ontem, da necessidade compulsiva de reagir quando pressionados, faz com que cometemos muitos erros, alguns muito graves.
O dito popular de contar até dez antes de reagir, não funciona ou é considerado imaturo. As pessoas estão explodindo por qualquer sintoma de pressão ou contrariedade.
Precisamos reaprender que pensar antes de reagir é uma das ferramentas mais nobres do ser humano nas relações interpessoais.

Uma das ferramentas que uso, em momentos de tensão é o silêncio, considerado a oração dos sábios. O silêncio preserva a sabedoria quando somos ameaçados, criticados, injustiçados. Silenciar não é se aguentar para não explodir, o silêncio é o respeito, pela própria inteligência e o propulsor da paz.
Cada vez mais as pessoas estão perdendo o prazer de silenciar, de se interiorizar, refletir, meditar. Tornam-se escravos do binômio bateu-levou.
Não estão com nada, essas pessoas que batem no peito e dizem não levar desaforo pra casa. Simplesmente não pensam nas consequências de seus atos. Muito menos quem se orgulha em vomitar para fora tudo o que pensa, machucam mais quem deveria ser amado.
Meu estilo de vida combina mais com pessoas simples, até mesmo sem cultura acadêmica, porém, tolerante, do que com seres de ilibada cultura saturada de radicalismo, estrelismo e egocentrismo.

Finalizando, sabedoria e tolerância não se aprendem nos bancos escolares, mas no traçado da existência. Prefiro as pessoas lentas no pensar do que as rápidas em machucar.

Pai, papai, paizão...

Olá,
Os tempos são outros, não podemos negar. Na época de meus pais, a idade estava relacionada à cor de seus cabelos. Hoje, nem sempre se sabe quando alguém já está com os cabelos brancos. Mas isso não importa. Os anos podem ser disfarçados, a certidão, porém,  não aceita rasuras. É bem verdade que alguns números não são essenciais. Entre eles, está a idade. Não convém recordá-la a todo instante. A existência é muito mais do que o registro cronológico. O que conta mesmo é o entusiasmo direcionado ao viver. Há pessoas que nunca perdem a jovialidade. Acostumaram a ficar de pé diante das adversidades da vida. Entre essas pessoas estão os nossos pais.
Infelizmente, o comércio lembra mais dos pais do que muitos filhos. Se bem que há pais que não lembram de seus filhos. Acredito que falar de pai é recordar os cabelos brancos da experiência, da doação, da ternura e do amor incondicional.

A dinâmica que envolve os laços familiares é fantástica. Nada é mais significativo do que pertencer a uma família. Talvez sejam os sentimentos que mais facilmente se eternizam. Não há superficialidade quando o amor perpassa e faz surgir uma nova geração que está interligada pelo cuidado mútuo. Ao menos deveria ser. Com algumas exceções, a família continua sendo o espaço ideal para que a vida seja gerada, cuidada e plenificada.
E o que dizer a uma multidão de mulheres que hoje são pai e mãe ao mesmo tempo?
Um obrigado é muito pouco, um presente, não é tudo. Um jeito elegante de celebrar o dia de nossos pais pode ser visualizado através do carinho, respeito e reconhecimento. Afinal, só existe uma nova geração porque a anterior se esmerou na doação.
Quando o amor é intenso, a cor do cabelo pouco importa. Um pai é uma resumo da história, mas é muito do que somos. Que cada filho(a) consigam exercitar a gratidão para com seus genitores. O encontro de gerações convida ao exercício da paciência e de valorização da diversidade. O tempo que não passamos junto a nossos pais, jamais será recuperado. Cuidar é uma forma de amar.

Parabéns a todos os pais leitores e frequentadores do blog Família Alcará.

Férias e viagens

Meu pequeno jardineiro, Lorenzo
Aqui e em toda a região da Serra Gaúcha, devido a temperaturas negativas, queda de neve e geadas intensas que  deixam a paisagem branca, muitos turistas se fazem presente.
Além do inverno rigoroso, outro motivo que favorece o deslocamento das pessoas, são as férias escolares. Mesmo que breve, viagens são programadas, a rotina é interrompida, a convivência intensificada. Os lugares a serem visitados permitem detalhar um roteiro inusitado. Outros simplesmente saem sem nada pré-estabelecido: na bagagem, o essencial; no coração a aventura. Opções diversificadas enfatizam criatividade e espontaneidade no foco principal: viver dias diferentes com aqueles que são mais próximos e que completam nossa existência.
Há, no entanto, uma viagem que não deveria mais ser adiada: a interioridade humana. Cedo ou tarde, será necessário percorrê-la, escutar os sonhos, as decepções, esperanças e incertezas.

Orquidário pessoal
Talvez você nem tenha se dado por conta, mas a única pessoa que ficará a vida toda com você é você mesmo. E, é impossível passar anos e anos com um desconhecido de quem necessitamos de conhecimento. Desvendar os mistérios que se misturam com os traços da personalidade é uma tarefa ímpar. Alguns precisam ser ajudados, pois sozinhos não saem do chão. Outros preferem abdicar da autenticidade optando por incrementar a aparência. Outros, ainda, vivem como se fossem os únicos do planeta.
Em tempos de tanta agitação e reivindicações, aquietar-se um pouco, poderá nos fazer um bem enorme. Viajar para a interioridade é uma opção que nos possibilitará respostas consistentes e entusiasmantes. Certamente a qualidade da vida interior sustentará as decisões e os encaminhamentos do cotidiano.

Abraço.

Potencialidades


Você conhece a sua real potencialidade de enfrentar desafios do dia-a-dia?
Nosso potencial humano é imenso. O que difere de pessoa para pessoa, não somente na intensidade, como também no seu direcionamento, é a liberação desse potencial.
Há pessoas que se deixam provocar em muitas direções e conseguem exercitar respostas exitosas em muitos campos e atividades. Há outras que investem numa única direção, nesta se aperfeiçoam, tornando-se mestres gabaritados no assunto.
Entretanto, há gente que não se atreve, nem se desafia, em nenhuma direção e não se deixa desafiar por ninguém. São os que se acomodam e se julgam incapazes de qualquer empreendimento ou atividade. Geralmente, este contingente humano, que por sinal é muito grande, atira-se debaixo da vida, curtindo a síndrome do vitimismo e acusando os outros por sua impotência.

A potencialidade humana, não é mérito de alguns, mas de todos. Pode estar em pessoas portadoras de deficiências, pessoas miseráveis, presidiários, crianças e adultos. Tal potencialidade pode servir para o bem ou para o mal, é capaz do ótimo e do péssimo, dependendo do cultivo, das provocações e desafios, da educação e oportunidades, das exclusões e agressões.

Há um velho ditado e bem verdadeiro que diz: " É fazendo que a pessoa se faz." Sei que você tem um enorme estoque de potencialidades e grande desejo de evoluir e se dar bem na vida. O que você é capaz de imaginar, usando sua potencialidade, você é capaz de criar e experimentar. Imagine ser a pessoa que você sempre sonhou em ser, ter as coisas que sempre quis e mantenha-se ocupado em ações construtivas, fazendo as pequenas e grandes coisas com grande amor.
Abraço.

Por que as coisas acontecem?

Em maio de 2011, aqui neste mesmo blog escrevi: Por que as coisas não acontecem?
Com o coração alegre e esperança renovada, hoje escrevo o contrário: Por que as coisas acontecem?
Se o grande sonhador, Raul Seixas, que protestava cantando, estivesse vivo, certamente entraria em surto de felicidade. O "sonho de sonhador" encontra-se na pauta dos dias. Trata-se de um sonho ao contrário, porém com a mesma força política. "No dia em que todas as pessoas do planeta inteiro resolveram que ninguém ia sair de casa" equivale ao dia em que todas as pessoas foram às ruas. A terra realmente parou, nem que só para olhar.
Há quem diga que é a vez do povo mostrar a sua força e há quem acredite que a massa é manipulada, que tudo isso seja manobra, interesses escusos e que a verdade, um dia virá à tona.
Interpretações a parte, o certo é que o ser humano tem sua consciência e um enorme leque de escolhas. E a grande massa escolheu protestar, estar nas ruas porque compreendeu que sonhos não são mágicas e "quem quer não espera acontecer".

Os frutos são notórios: Passagem de ônibus sofre redução, praticamente em todo o país, Congresso e Senado reunidos e votando projetos em plena tarde de jogo da seleção brasileira, Pec 37 é arquivada, passe livre para estudantes é aprovado em alguns estados, inúmeros projetos em discussão e outros em votação sobre educação, corrupção, saúde, saneamento básico e infraestrutura...

As coisas acontecem porque o "gigante" acordou, cresceu, amadureceu e chegou a hora de abandonar o "berço esplêndido". 
As coisas acontecem porque estamos assumindo e levando a sério o que é nosso.- a coisa pública.
As coisas acontecem porque estamos deixando de ser uma nação comédia, porque entendemos que Brasil não é só carnaval, mulheres bonitas, futebol e corrupção.
As coisas acontecem porque cansamos de não ter vez e nem voz.
As coisas acontecem porque a primeira revolução aconteceu dentro da gente.
Abraço.

Evolução

É impressionante observar a velocidade de como certas coisas estão evoluindo. Para você ter uma ideia, o meu primeiro carro conquistado foi um modelo 1986 e era movido a álcool. No inverno era uma maravilha, levantava 5:45 da manhã, injetava gasolina no motor, deixava aquecendo até às 6:00 horas e depois   seguia tranquilo para mais um dia de trabalho.
Melhorias nunca antes imaginadas estão despontando em muitos segmentos. Um simples olhar para os novos automóveis é o suficiente para se ter a prova concreta de que a inteligência humana é extraordinária. Há sensores de estacionamento, gps, computador de bordo, sendo a bola da vez, o câmbio automático. A automação do câmbio acabou com aquela confusão entre os pés e mãos. Baixa o pé na embreagem, faz a marcha, pisa no acelerador, pisa no freio, tudo isso era um tormento, ao menos para os iniciantes. Automaticamente, através do sistema de transmissão, é detectada a relação entre a velocidade e a rotação do motor e efetuado o câmbio da marcha.

Evidente que por trás de toda essa evolução, a mola propulsora é incentivar o consumo que nem sempre está ao alcance de todos.
Fico pensando se essa ideia do câmbio automático fosse assimilada pelo ser humano. Já está comprovada a decadência da qualidade de vida interior, a falta de sentido que impulsiona a felicidade, a ausência de resultados que não permite a paz. Mesmo assim, muitos persistem em não trocar o modelo de ser e de viver.
Acredito que a teimosia e a indiferença deveriam diminuir na mesma proporção dos avanços e da melhoria da qualidade de vida. Tudo evolui proporcionando conforto, segurança e bem-estar. E o ser humano? Continua arraigado em seu modo peculiar e ultrapassado de perceber e conceber a vida.
Se algo não está dando certo, por que você insiste na continuidade?
Se o problema é a acomodação que diminui suas oportunidades e com isso você deixa de otimizar sua felicidade, vindo a perder a paz interior. É chegado o momento da evolução. Coloque sua vida, o quanto antes, em câmbio automático.
Abraço.

Precisamos de novas vidas?

Orquidário pessoal
Para inicio de conversa: Como estamos cuidando da vida?
Seguidamente os noticiários dão conta de que renomados cientistas avançaram em suas pesquisas, na tentativa de desvendar se há vida em outros planetas. 
Parabéns à ciência que busca identificar o indecifrável e desmistificar o mistério que nos encanta e inquieta. Hipóteses, comparações, deduções e suposições perpassam nossos cérebros debruçados na busca por evidências. Quem não conhece a história do ET?
É fantástico viver a dinâmica de descobertas. A sensação que se tem, é de que novos horizontes estão sempre se apresentando, impulsionando a esperança. 
Se tudo fosse conhecido, reinaria a monotonia, não é mesmo?
Não me resta dúvida alguma sobre a importância de se fazer experimentos para encontrar novas descobertas. Também não me resta dúvida alguma de que o cuidado com o meio onde o humano está inserido não pode ficar distante de nossos olhos.

Orquidário pessoal
Enquanto são intensificadas as buscas por sinais de vida para além do planeta terra, os habitantes, assinalados com a categoria de espécie humana, ou ainda, espécie inteligente, parecem se distanciar do entendimento e do cuidado para com a vida.
O que restou da Rio+20? O que é feito com o meio ambiente? O ar continua sendo poluído, a água continua sendo contaminada, florestas derrubadas... Temos dificuldade de lidar até com o próprio lixo que produzimos. O nosso planeta terra, ainda cheio de vida está sendo tratado como se no amanhã não houvesse mais habitantes. E nos intitulamos como seres inteligentes e espertos.
Se o olhar for voltado para o semelhante, é mais assustador ainda: crianças e idosos abandonados, eutanásia, aborto, fome, falta de acesso a bens básicos... Com urgência, novas atitudes são esperadas. A vida sempre será o bem maior e cuidá-la é um simples gesto de amor.
Que continuem os experimentos científicos visando à existência de vida em outros planetas, sem descuidar  e amar a vida que está em nós e em todas as espécies da mãe terra. Afinal, não existe nada mais fantástico do que a vida.
Abraço.