Entre um professor de ensino básico e um jogador de futebol profissional, quem é o mais importante para a sociedade? Tempo! Tic tac, tic tac, tic tac. Claro que você pensou, e é o professor o mais importante. Quem dos dois ganha mais? Por que o jogador de futebol tem que ganhar mais do que um professor?
A resposta é simples, e a culpa é da dita lei da oferta e procura. Há muito menos jogadores profissionais do que professores, por isso são tão caros e poucos contribuem para uma sociedade mais justa. Na lei da oferta e procura, quanto mais raro for o talento, melhor será sua remuneração.
Sei que muitos de meus leitores têm uma profissão e cargos importantes, mas para a carreira de qualquer pessoa, a raridade é muito mais valiosa, sempre haverá demanda para quem é diferenciado. Um jogador de futebol é importante até que jogue bem, um profissional é importante dentro de uma empresa, até o momento em que perde seu cargo para uma raridade.
Mas, afinal, o que é uma pessoa rara? Uma pessoa é rara, quando se destaca dos demais, quando coloca superioridade em tudo o que faz, e de forma consistente, independentemente da empresa em que estiver ou do serviço que está prestando. Se destaca de muitas pessoas e profissionais que fazem o mínimo necessário, e às vezes nem isso.
Pessoas raras entregam mais do que se espera, valem por aquilo que entregam e não por aquilo que dizem, prometem ou aparentam ser.
Se quiser aumentar o valor de seu passe, use toda sua capacidade, seu talento e ofereça além do combinado. Agindo desta forma, com o passar dos anos, além de raro e valioso, se você quiser, também ficará importante.
Em nossa vida pessoal, também devemos ser raros. É gratificante dialogar com pessoas lapidadas, de alma leve e que enxergam além das entrelinhas.
Bom feriado!