Tudo ao contrário

Os tempos mudaram
No tempo de meus avós e bisavós as casas eram pequenas, de madeira, de chão batido, cobertas com capim ou com pequenas tábuas confeccionadas pela família. As famílias eram de 8, 10, 12 pessoas, (12 filhos é o caso da minha). Hoje temos casas maiores, só que famílias cada vez menores.
Naquele tempo as estradas eram trilhas, que eram percorridas a pé ou a cavalos até o vizinho mais próximo. Hoje temos auto-estradas e carros velozes, no entanto temos menos tempo e muitos nem chegam ao seu destino, são mortos pela violência do trânsito.
Meus avós e bisavós aprenderam com a vida. Hoje temos cursos superiores, mestrados, doutorados, mas menos senso comum, temos mais conhecimento e menos poder de julgamento, estudamos mais e aprendemos menos.
Já fomos à lua e temos dificuldade em atravessar a rua e conversar com nosso vizinho. Conquistamos o espaço exterior, mas o interior continua vazio. Conseguimos dividir o átomo, menos nossos preconceitos. Aprendemos a ganhar a vida e não  a desfrutamos. Conseguimos somar anos de vida a mais, mas não damos vida aos anos de nossas vidas.
Em nome do progresso construímos grandes obras, geramos muitos empregos, e destruímos a Amazônia. Precisamos de água limpa, mas poluimos os rios e nascentes. Fizemos coisas maiores, mas não coisas melhores. Planejamos mais e realizamos menos. Aprendemos a correr contra o tempo, mas não a esperar com paciência, somos rápido em tudo e nos irritamos facilmente. Temos maiores rendimentos, mas menor padrão moral. Gastamos mais e temos menos. Compramos mais e desfrutamos menos. Tivemos avanço na quantidade, mas não em qualidade. Multiplicamos nossas posses, mas reduzimos nossos valores, falamos demais, amamos raramente e odiamos com muita frequência. Ficamos acordado até tarde em frente a TV, mas não temos tempo para ler um livro e raramente rezamos. Temos mais lazer e menos diversão. 
E nossas crianças como brincam? Balanço de corda, pega-pega, esconde-esconde, pular corda, cavalinho de pau, ... definitivamente os tempos mudaram. Esses são tempos de refeições rápidas e digestão lenta, de homens altos e caráter baixo, lucros expressivos e relacionamentos rasos. Esses são tempos em que se almeja a paz mundial, mas perdura a guerra em muitos lares e países. Esse é um tempo em que há muito na vitrine e nada no estoque, um tempo em que você pode escolher entre fazer alguma diferença ou não.



Hospedaria Ilha das Flores

Hospedaria do Imigrante Ilha das Flores R.J.
Ponto de chegada dos imigrantes.
Na esperança de encontrar os dados de nossos ancestrais que, povoaram o Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, iniciei nesta semana a pesquisa de dados na Hospedaria do Imigrante Ilha das Flores, Rio de Janeiro.
Os primeiros registros de entrada de imigrantes na hospedaria, datam o ano de   1877, e a série vai até 1913. São livros grandes, logicamente escritos à mão,   com colunas para números de ordem, porto de embarque no país de origem,  nome, idade, sexo, parentesco dentro do grupo familiar, nacionalidade, profissão e destino.


Refeitório da Hospedaria Ilha das Flores
O total de registros de navios, chegados de diversas partes do mundo, até então disponíveis para consultas na Hospedaria Ilha das Flores, somam 5.107 navios. Navios a vapores que navegavam por meses e traziam, às vezes mais de mil imigrantes cada. Eram crianças, adultos e idosos que vinham em busca de uma nova vida na América. 
São esses navios que comecei a vasculhar em busca de nossos antepassados. Sei que o desafio é enorme e requer muita paciência e dedicação, pois são centenas de milhares de imigrantes que aqui passaram. Sei também que posso não encontrar nenhum dado em relação aos Alcara, pois muitos imigrantes que aqui chegaram, por motivos diversos, não se juntaram às levas da hospedaria. 
No momento em que encontrar alguns dados de nossa brava gente, compartilharei aqui com todos.



Imigrantes Alcara vindos da Espanha

Fonte: Museu do Imigrante São Paulo.
Os primeiros espanhóis chegaram ao Brasil na década de 1880. Estima-se, que entre 1880 e 1960, mais de 750 mil espanhóis imigraram para o Brasil. A cultura cafeeira se expandia rapidamente no Brasil e a riqueza gerada pelo café acabou por seduzir milhares de espanhóis que partiram para o Brasil à procura de uma vida nova. Os espanhóis foram atraídos ao Brasil com a finalidade de substituir a mão-de-obra italiana no cultivo e colheita do café.
A Guerra Civil Espanhola 1936 - 1939, contribuiu muito para o intenso fluxo de espanhóis que fugiram para o Brasil e outros países como Argentina, Uruguai e Cuba.
Cerca de 78% dos espanhóis que chegaram ao Brasil, a maioria se estabeleceram nas fazendas de café em São Paulo, o restante se espalharam para o Rio de Janeiro, Bahia e Minas Gerais.

Trem com imigrantes vindo do porto de Santos para a hospedaria.
Os imigrantes com destino a São Paulo desembarcavam diretamente no Porto de Santos, e subiam a serra de trem com destino à estação situada literalmente dentro da Hospedaria dos Imigrantes. Quem não era contratado passavam algum tempo na hospedaria  até encontrar serviços geralmente em uma das inúmeras fazendas de café. A Hospedaria dos Imigrantes, é conhecida  hoje, como Memorial do Imigrante.

Famílias de imigrantes em frente a hospedaria. São Paulo 1908.
O porto de maior movimento nos anos da grande imigração 1880 - 1910, foi sem dúvida, o de Rio de Janeiro, sobretudo porque lá desembarcavam imigrantes com destino a Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.
Os que vinham contratado por Minas Gerais, seguiam de trem até Juiz de Fora, e os destinados ao sul do Brasil eram embarcados em navios de cabotagem (costeiros) que transportavam  até  seus destinos.

Movimentação de imigrantes no Porto de Rio de Janeiro 1880.
Caso algum Alcara seja descendente de algum dos imigrantes acima e queira a certidão ou registro de desembarque, favor entrar em contato utilizando o link de comentários.


Registro de nossos antepassados.

Manter o registro de nossos antepassados é mantê-los vivos.
Registro do censo Argentino de 1855


No México existe uma crença de que cada pessoa morre três vezes...
A primeira acontece no momento em que as suas funções vitais param de funcionar.
A segunda morte acontece no momento em que o seu corpo é sepultado.
A terceira morte acontece no futuro, no momento em que o nome do falecido é lembrado e pronunciado pela última vez.
Aí então a pessoa realmente está morta.
Enquanto alguém manter algum registro e lembrar de seus ancestrais, estes não estarão completamente mortos.
Podemos ter o mesmo nome em comum, porém o nosso diferencial está no sobrenome Alcará.
Esse sobrenome é o que nos identifica, nos distingue das demais pessoas. O sobrenome não é um simples rótulo, mas sim representa toda uma história de tradição e de vida. Através do sobrenome podemos descobrir  de onde surgiram  os nossos ancestrais, para onde partiram, suas histórias, lendas e aventuras. É o legado mais importante que podemos deixar para as futuras gerações de Alcará.
O documento acima (clique no documento para aumentar), refere-se ao censo Argentino do ano de 1855. Os Alcaras presente neste documento, por ordem de numeração são: 3) José Alcara, 4) Juana Alcara, 5) Pastor Alcara, 6) Francisca Alcara, 7) Gregório Alcara, 8) Pedro Alcara, 9) Maria Alcara.

O total de dados disponível que tenho até o presente momento, envolvendo o sobrenome Alcará é de 3.827 nomes. Dados de censos, batizados, casamentos e óbitos nos seguintes países: Argentina, Bolivia, Brasil, Chile, Espanha, Estados Unidos, Filipinas, Itália, México, Paraguai, Peru e Uruguai.

Caso algum Alcará tenha interesse em algum nome específico, favor use a caixa de comentários abaixo e solicite o nome de seu ancestral, quem sabe ele já esteja em uma de minhas listas e o mais importante é de graça.

Safra da uva 2010

Miguel Alcara otimista com sua produção de uvas
O ano de 2010 foi um excelente ano para o cultivo das videiras avalia o vitivinicultor Miguel Alcara no Vale dos Vinhedos em Bento Gonçalves. Embora o governo esteja pagando o valor de R$ 0,54 centavos ao quilo (preço mínimo até 15 graus), o clima e o tempo ajudaram muito, com isso a produção compensa em quantidade e qualidade. A expectativa da safra deste ano será em torno de 150 mil quilos de uva avalia o produtor.
Na foto acima, ao lado esquerdo, Miguel Alcara, na parte inferior, literalmente perdido em meio as videiras seu filho Miguel Júnior Alcara. Ao lado direito da foto, esse que vos escreve dando uma de entendido no assunto.

Parreirais Vale dos Vinhedos
As  parreiras  são plantas vigorosas, e se bem cuidadas, em dois anos já começam  produzir   seus primeiros frutos. Existem literalmente centenas de variedades de uvas e estas podem ser consumidas in natura, passas de uva industrializada,  doces, geléias, sucos, vinhos e espumantes.
As primeiras mudas de videira chegaram em Bento Gonçalves no ano de 1875 quando os primeiros imigrantes italianos aqui se estabeleceram. No início a produção era apenas para o consumo próprio de cada família.
Por volta de 1890 o êxito desse cultivo era tão surpreendente que os colonos iniciaram a comercialização do vinho para a capital do Estado e outras cidades.
Acervo: Museu do Imigrante
O transporte do vinho era feito no lombo de burros e mulas, alojado em dois barris de 40 litros cada, colocado um de cada lado do animal. As filas de 10 a 12 animais percorriam a distância entre a propriedade rural até os pequenos povoados onde havia uma casa de comércio ou armazém colonial. Os colonos negociavam seus produtos por troca. Trocavam vinho, queijo, porco, feijão, trigo, etc... por café, açúcar, tecidos, querosene e máquinas agrícolas. 

Colheita da uva. Fonte: Arquivo Histórico Municipal
A uva era colhida em balaios feitos com cipó e esmagado com os pés. A fermenta- ção se proces-sava em pipas de madeira instaladas no porão da casa, onde todas as operações da vinificação eram feitos pela própria família.
A foto ao lado demonstra como era um porão típico de um imigrante italiano que cultivava a vinha para a produção de vinhos: Cestos de cipó ou vime para a colheita e pipas de madeira para armazenar o vinho que deveria durar e abastecer o consumo da família até a colheita do ano seguinte.



Imigrantes Alcará nos Estados Unidos

Em busca de novas terras.
O fluxo de italianos para os Estados Unidos teve seu auge por volta de 1780. A Itália enfrentava uma de suas maiores crises com altas taxas de natalidade, baixos salários, tarifas de produtos elevados, desflorestamentos, erosão do solo e falta de boa terra para o cultivo. Em 1890 o enxofre foi descoberto no Texas, esta descoberta acabou fechando a principal indústria de mineração sulfúrica da Sicilia, fazendo com que um grande número de italianos fossem procurar uma vida melhor na América.
Os Alcara começaram a migrar da Itália para o Estados Unidos  a partir de 1903 onde constituiram suas famílias e ajudaram a construir o que hoje é os Estados Unidos.

Os pioneiros da família Alcara que imigraram da Itália para os Estados Unidos foram:

         Fonte: Fundação Ellis Island.org

Para os americanos mais estabelecidos, os imigrantes italianos tinham o estereótipo de sujos, analfabetos, criminosos, agitadores sindicais e anarquistas. Durante a Segunda Guerra Mundial, italianos que não tinham completado o processo de naturalização foram categorizados de Enemy Aliens (imigrantes inimigos). Muitos eram barrados de certas áreas restritas e até expulsos de suas casas. Mais de um milhão de  ítalo-americanos serviram durante a Segunda Guerra Mundial e uma média de mil italianos  considerado pessoas de alto risco, foram mantidos em um campo de concentração militar em Missoula Montana.

Embarações:
Conheça alguns dos vapores que transportaram os antepassados da Familia Alcara. Esse vapor foi criado por Scott Shipbuiding & Engineering Company. Greenock na Escócia em 1889. Seu peso bruto é de 2.900 toneladas, comprimento de 363 metros por 42 metros de largura e velocidade de 12 nós. Capacidade para 1.175 passageiros, sendo que  25 de primeira classe e 1.150 de terceira classe.
Foi construido para o Governo Português com o nome de Rei de Portugal. Em 1902 foi vendido ao principe Line e rebatizado como Principe Napolitano. Em 1911 passou a servir a Companhia de Navegação Mixzte Line e recebeu o nome de Manouba. Foi desmanchado na Itália em 1929.
Viajou com esse vapor em 1905 de Palermo aos Estados Unidos Francesco Alcara (20 anos) e mais 426 passageiros.
Em 1906, partiram da Borgia, Itália com esse mesmo vapor, os imigrantes  Giovanni Alcara (5 anos), Maria Alcara (13 anos), Pietro Alcara (14 anos) e Elisabetta Alcara (21 anos) e mais 296 passageiros.

Este é o Vapor Itália que transportou  a imigrante Maria Tereza Alcara (34 anos) de Olivadi Itália até o porto de Nova Iorque, Estados Unidos. A embarcação partiu da Itália no dia 09 de setembro de 1911 com 255 passageiros.

Este é o vapor Hamburg que partiu da Itália porto de Palermo, rumo ao porto de Nova Iorque no dia 07 de novembro de 1911 transportando a imigrante Giuseppa Alcara.



Ficha de controle de desembarque nos Estados Unidos
Para todo o imigrante que chegasse aos portos dos Estados Unidos era gerado um cadastro com o nome, sobrenome, idade, sexo, estado cívil, nascionalidade, residência de origem, porto de embarque e desembarque , nome da embacação e data de chegada.
Ao lado, como modelo cito o registro original do cadastro de chegada da imigrante Giuseppa Alcara. Os Estados Unidos sempre tiveram um controle rigoroso sobre qualquer imigrante que chegasse aquele país, e isso nos permite nos dias de hoje buscar a origem de nossos ancestrais. No Brasil ao contrário, é muito difícil coneguir documentos originais, somente com muito esforço e dedicação. Muitos documentos já se perderam por falta de cuidados e um grande número de  imigrantes não foram cadastrados durante a sua chegada de desembarque nos portos brasileiros,  passando a viver como clandestinos ou ilegais.

Feliz Ano Novo!!!

Feliz Ano Novo
Em breve abriremos um novo livro. O título do livro podemos chamar de: Novas Oportunidades. As suas páginas estão em branco, por isso vamos pôr nele palavras que confortam, gestos que sirvam como exemplos e atitudes que podem mudar para melhor a realidade e a vida de quem nos cerca. O primeiro capítulo é dia 1º de janeiro de 2011. Escreva a sua história e, que seja bela.

É importante lembrarmos que nenhum ano será realmente novo se continuarmos a cometer os mesmos erros dos anos velhos. Um ótimo Reveillon e que seja bem-vindo 2011.


Politicos e altos salários

Um grito de indignação pelo Brasil
Desprezo, repulsa e aversão. Nada parece mais exato do que essas palavras para definirem o sentimento que se apossa crescentemente do coração de todos os gaúchos e brasileiros ao presenciarem nos últimos dias na mídia e na imprensa as notícias sobre os níveis intoleráveis a que chegou a falta de ética e a corrupção entre os nossos políticos.
É notório entre nós o fato de vermos representantes parlamentares eleito com o voto popular legislarem em causa própria, para aumentarem os próprios salários e benefícios, enquanto discutem dias e mêses para aumentar irrisoriamente 5,5 a 5,83% o salário mínimo.
Na última quarta feira, 15/12/2010 em Brasilia, por 279 votos a favor, 35 contra e 3 abstenções, nossos  parlamentares aprovaram o aumento de seus salários em 61,8%. Esse aumento será repassado aos deputados federais, senadores, presidente da república, vice presidente e ministros. Hoje deputados e senadores ganham em torno de R$ 16.500, presidente, R$ 11.400 e ministros, R$ 10.700. A partir de 1º de fevereiro de 2011 todos passarão a receber R$ 26.723,13. Assim que foi votado na Câmara, o projeto foi imediatamente para o Senado e, em pouco mais de cinco minutos o aumento foi aprovado.
Cito aqui o nome dos deputados federais gaúchos que votaram a favor do aumento de 61,8%.
O nosso compromisso de eleitor é de não esquecer esses nomes e, nas próximas eleições termos a certeza de que o Brasil e Rio Grande do Sul não precisam mais de tais representantes.

Eis os deputados federais gaúchos  que votaram a favor: Cláudio Diaz (PSDB), Darcísio Perondi (PMDB), Fernando Marroni (PT), Germano Bonow (DEM), José Otávio Germano (PP), Luiz Carlos Heinze (PP), Marco Maia (PT), Mendes Ribeiro Filho (PMDB), Osmar Terra (PMDB), Paulo Roberto Pereira (PTB), Pompeo de Mattos (PDT), Renato Molling (PP), Sérgio Moraes (PTB), Vieira da Cunha (PDT) e Vilson Covatti (PP).

Deputados federais gaúchos que votaram contra e merecem nosso aplauso: Paulo Pimenta (PT) e Luciana Genro (PSOL)

Em um momento importante de nossa política envolvendo dinheiro público e de nossos impostos, 13 parlamentares federais gaúchos se deram o luxo de não compareceram à votação e devem ter sua conduta avaliada por nós eleitores. São eles: Afonso Hamm (PP), Beto Albuquerque (PSB), Eliseu Padilha (PMDB), Enio Bacci (PDT), Henrique Fontana (PT), Ibsen Pinheiro (PMDB), Luiz Carlos Busato (PTB), Manuela D Ávila (PCdoB), Maria do Rosário (PT), Nelson Proença (PPS), Onyx Lorenzoni (DEM), Pepe Vargas (PT) e Ruy Pauletti
(PSDB). Emilia Fernandes (PT) se absteve de votar.

O efeito cascata chegou ao Rio Grande do Sul
Parece que neste momento da história do Rio Grande do Sul e do Brasil, nossos políticos perderam completamente a vergonha da cara e seus parâmetros éticos. E a impunidade os ajuda no seu esforço de destruir e lançar ladeira a baixo as referências que fazem a vida humana tolerável e serena e geram orgulho no coração das novas gerações de pertencerem a determinado país.
Nesta terça feira dia 21/12/2010 chegou a vez de nossos deputados estaduais se concederem um aumento salarial de nada mais do que 73%.
Com 36 votos a favor e 11 contra, o salário dos parlamentares gaúchos passará de R$ 11.564,76 para 20.042,34 a partir de 1º de fevereiro de 2011.
Cito aqui o nome dos deputados estaduais do Rio Grande do Sul que votaram a favor do aumento. Será que eles merecem a nossa confiança e nosso voto nas próximas eleições?
São eles:  (Representando o PMDB) Alberto Oliveira, Alceu Moreira, Alexandre Postal, Edson Brum, Gilberto Capoani, Luiz Fernando Záchia, Márcio Biolchi, Marco Alba e Nelson Härter. (Representando o PP) Adolfo Brito, Francisco Appio, Frederico Antunes, João Fischr, Pedro Westphalen e Silvana Covatti. ( Representando o PSDB ) Adilson Troca, Paulo Brum, Pedro Pereira, Zilá Breitenbach. ( Representando o PDT) Adroaldo Loureiro, Ciro Simoni, Gerson Burman, Gilmar Sossella e Kalil Sehbe. ( Representando o PTB ) Abilio dos Santos, Aloísio Classmann e João Scopel. ( Representando o PPS) Berfran Rosado, Luciano Azevedo e Paulo Odone. ( Representando o DEM ) Francisco Pinho e Paulo Borges. ( Representando o PSB ) Heitor Schuch e Miki Breier. ( Representando o PRB ) Carlos Gomes. ( Representando o PCdoB) Raul Carrion.

Parlamentares gaúchos que votaram contra e que merecem nosso aplauso:  Cassiá Carpes (PTB), Adão Villaverde, Daniel Bordignon, Dionilso Marcon, Elvino Bohn Gass, Fabiano Pereira, Ivar Pavan, Marisa Formolo, Raul Pont, Ronaldo Zülke Stela Farias ( Representantes do PT )

A nossa indignação perante a atitude de nossos representantes, demonstra uma escala de valores que está sendo agredida, princípios que são pisoteados e perda da credibilidade naqueles que deveriam ser os guardiões da justiça, do bem comum e do direito.
Senhores eleitores, é hora de mudar esse estado de coisas. A paciência tem limites. É importante que não ficamos de braços cruzados vendo as coisas acontecerem a bel prazer. O Brasil merece e precisa de cidadãos indignados, que gritem contra a maré de corrupção que infesta sua política e suas instituições para finalmente caminhar em direção a um futuro mais risonho, onde reine a paz, a justiça e o amor.

Altos salários de políticos envergonham Bento Gonçalves.
A política atual está claramente demonstrando que quase tudo é feito contrariando normas morais e princípios éticos. Será que os políticos em geral, sabem o que é uma norma moral e princípios éticos? Será que algum já leu a Politica de Aristóteles, onde diz que o ato político deve assegurar à todos uma vida feliz? A verdade é que filosofia, ética, moral e prnicípios são temas complicados para os atuais políticos, já que o seu único objetivo é alcançar um mandato que lhe permita legislar para seu próprio benefício ou de grupos hegemônicos, ou administrar bens públicos, para retirar deles o que puderem, para si e para seus aliados.
Após o aumento de salários na esfera federal e estadual, chegou a vez dos políticos do município de Bento Gonçalves.
Vamos direto aos valores - A saber os vereadores de Bento Gonçalves possuem uma carga horária estressante: Trabalham um dia por semana.
A partir de 2011, o salário do prefeito de Bento Gonçalves, com o aumento passará de R$ 11.564,76 para R$ 20.042,34. O seu percentual de reajuste é de 100% do subsídio dos deputados estaduais.
O vice prefeito e secretários municipais, com o reajuste, seus salários passarão de R$ 8.095,33 para R$ 14.029,64. Percentual de reajuste de 70% do subsídio dos deputados estaduais.
Os atuais onze vereadores, com o reajuste, seus salários passarão de R$ 5.782,38 para R$ 10.021,16. O percentual de aumento destinados a eles foi de 50% dos proventos de um deputado estadual. - Vale lembrar que os vereadores de Bento Gonçalves recebem 13° salários.
Só para termos uma noção do absurdo que ocorre aqui em Bento Gonçalves, a cidade de Caxias do Sul, que possui uma população quatro vezes maior que a de Bento Gonçalves, seus vereadores em 2011 receberão um salário de pouco menos de R$ 7 mil.
Recentemente o prefeito Roberto Lunelli, cortou inúmeras verbas destinada à associações alegando não ter dinheiro disponível em caixa. Pergunta deste eleitor: De onde sairá o dinheiro para pagar vossos altos salários? Será que algum político renunciará ou repassará seu aumento em prol de uma boa ação? Vamos ficar de olho aberto, daqui a dois anos haverá eleições municipais e essa gente com certeza vai querer voltar.
Os atuais vereadores de Bento Gonçalves são: Adelino Cainelli - PP, Gilmar Pessutto - PSDB, Ivar Castagnetti - PMDB, José Élvio de Lima - PMDB, Marcos R. Barbosa - PRB, Marlen Pelicioli - PPS, Mário Gabardo - PMDB, Neilene Lunelli - PT, Neri Mazzochin - DEM, Valdecir Rubbo - PDT, Vanderlei Santos - PP. Prefeito atual: Roberto Lunelli - PT.

Este espaço é totalmente democrático para políticos que se acharem injustiçados e para eleitores expressarem sua indignação frente a atual crise de valores que o Brasil vem atravessando no campo político e que atinge toda a sociedade em geral.

Berçário dos Alcará

Futuras Gerações.
Como é feliz o dia em que tomamos conhecimento que uma nova vida chegou. Um nascimento representa o princípio de tudo, é o milagre do presente e a esperança do futuro.
Essas crianças são as futuras gerações da família Alcará. 
Suas fotos foram autorizadas por seus responsáveis.
Papai, mamãe, envie nos a foto de seu bebê para o e-mail: nalcara@hotmail.com e contribua com o nosso berçário.

Inalgurando o nosso berçário, o senhor Benjamin Alcará.
Para a alegria de seus pais Karol e Waguinho Alcará, Benjamin nasceu no dia 13 de dezembro de 2010 às 18:03 horas no Hospital de Clinicas de Porto Alegre RS, medindo 47cm e pesando 2.960kg.
Parabéns aos pais e que Benjamin seja uma criança forte, linda e maravilhosa.
Foto postada dia 15/12/2010

Olha só quem está chegando para deixar o nosso berçário mais bonito! Essa fera é o Victor Alcará do Nascimento, nasceu em 29/10/2005. Seus pais são: Daiane Alcará e Giovani Nascimento. Porto Alegre - RS -  Foto postada em 05/05/2011.





Que se dane o mundo, eu quero mais é dormir.
Eu sou Alice Alcará do Nascimento, irmã de Victor. Meus pais são Daiane Alcará e Giovani do Nascimento.
Nasci em 12/09/2010 e já sou uma gata.
Foto postada 05/05/2011.


Olha quem chegou para abrilhantar mais uma vez o nosso berçário.

Eu sou Lorenzo Ross Alcará, nasci no dia 26 de janeiro de 2012 às 15:52 horas, no Hospital Dr. Bartholomeu Tacchini, em Bento Gonçalves.
O meu peso foi de 2.220 kg e 44 cm foi o meu tamanho.
Meus pais são:  Nestor Alcará e Daniela Ross.
Meus avós paterno são: Tomaz Alcará e Esmelinda Galvão Alcará.
Meus bisavós paterno são: Balduino Alcará e Angélica Gonçalves.
Meus trisavós paterno são: João Alcará e Elisa Faile.

Meus Avós materno são: Dante Ross e Eda Maria Bridi Ross.
Meus bisavós materno são: Fiorelo Ross e Jeoconda Signor Ross.

Meus outros bisavós por parte da nona Eda Maria Bridi Ross são: Teolinda Cattani Bridi e Angelo Narciso Bridi.
Meus outros bisavós por parte da nona Esmelinda Alcará são: Josefina Spelier e Constante Galvão.
Foto postada dia 06/02/2012

Boas-vindas ao mais novo integrante da família Alcará!

Oi gente, eu sou João Vitor Alcará. Nasci no dia 23 de março de 2012 no Hospital Santa Isabel, no Município de Progresso RS.
Eu nasci com 3.090kg e medindo 48cm. Meu papai chama-se: Sidinei Alcará e minha mamãe chama-se: Fátima Regina Veber.

Meus avós paternos são: Vitor Alcará e Iraci Machado.
Meus bisavós paternos são: Tomaz Alcará e Esmelinda Galvão.
Meus trisavós paterno são: Balduino Alcará e Angélica Gonçalves.
Foto postada dia 15/06/2012.

Nosso Brasão - Parte II

"O nome de um homem não é como uma capa que lhe está sobre os ombros, pendente e que pode ser tirada ou arrancada a bel prazer, mas uma peça de vestuário perfeitamente adaptada, ou como a pele que cresceu junto com ele, ela não pode ser arrancada sem causar dor também ao homem." (Goethe 1749-1832).                    

 Este brasão pertence a família Alcará e suas variantes que são: Alcará, Alcara, Alcheri, Alcarese e Alcarotto. O brasão da Família está registrado no Amorialis Italiano, ou seja no livro de registros de armas. Foi concedido a uma família nobre, fidalga por quatro gerações da cidade de Bergamo de sobrenome Alcheri.
O nosso brasão é composto pelas seguintes partes: Escudo, Árvore Frutífera com Ursos, Elmo, Leões e os Esmaltes.


Escudo:
Conhecido também como arma defensiva.
Era o principal meio de proteção nas batalhas e guerras, desde os mais remotos tempos até a invenção da arma de fogo. Os escudos são divididos por partes conforme figura ao lado, sendo que os pontos 1 e 2 são os vitais e de honra de cada combatente.
As armas não são nobres por natureza, em um início, não são mais que a insígnia do titular. É obrigação deste titular"enobrece-las", isto é manifestar sua nobreza por seus atos, outorgando-lhes honra e glória a suas armas. O reconhecimento social e oficial deste caráter nobre ou não, vem para reconhecer uma nobreza que já tenha sido adquirida previamente.

Árvore frutífera com ursos: 
A parte frontal de nosso escudo apresenta este desenho, pelo fato de nossos ancestrais terem tido sucesso relevante na agricultura, por  possuirem grandes quantidades de terras e terem trasferidos os seus bens a seus sucessores, ao menos, por quatro gerações.
A árvore frutada simboliza firmeza e prosperidade.
Os ursos simbolizam a força, coragem, astúcia e poder.


O Elmo:
O elmo ou casco do brasão pode apresentar-se em diversas posições e formatos. De acordo com a sua posição pode-se inferir alguma informação sobre o seu portador.
O elmo dos imperadores e reis apresentam-se de frente, com a viseira aberta e sem grades (conforme figura ao lado) ou então obrigatoriamente com onze grades no sentido vertical. O metal utilizado é o ouro.
Os príncipes herdeiros, descendentes de imperadores ou reis, apresentam seus elmos semi-abertos. O metal utilizado é a prata.
Os altos dignatários, como os duques, usam o elmo com nove grades no metal prata. Os elmos dos marqueses, são semelhante aos dos duques, exceto pelo número de grades, totalizando sete e no metal prata.
Os condes e viscondes, apresentam seus elmos com três grades na cor prata bronzeada. O metal utilizado é o aço perfilado.

Observem que elmo de metal prata sobre o escudo da família Alcará está posicionado de perfil, olhando para a direita e com a viseira levantada (aberta). Para a heráldica, isso significa que o portador desse escudo pertencia a uma família de nobres (fidálgo), há pelo menos quatro gerações.

Os Leões:
Conforme os historiadores, o leão é uma das figuras mais empregadas na heráldica, sendo encontrado nos brasões de inúmera familias e nas armas de diversos países.
No campo do brasão, podem aparecer um ou mais leões, sendo que o número total não pode ser superior a dezesseis.
Nos brasões das famílias infamadas, assim classificadas pela prática condenável de seu dono, caso exista a figura de um leão, este é representado desprovido de cauda e dentes.
A presença dos leões afrontados no brasão de armas da família Alcará, insinua força, grandeza, coragem, e nobreza de condição. Também caracteriza domínio e proteção, condição que deve ter um superior sobre aquele que domina.

Os esmaltes:
Na representação dos brasões de armas são utilizados apenas dois tipos  de metais: O ouro e  prata e mais cinco tipos de esmaltes conforme figura acima.
Vou descrever aqui somente os que fazem parte de nosso brasão.
Metal ouro: Está presente no fundo de nosso escudo e nos leões. Nos escudos dos reis é chamado de sol, já em nosso escudo e da nobreza em geral recebe o nome de topázio. Aqueles que tem este metal no seu escudo estavam obrigados, na idade média, a fazer bens aos pobres e a defender seus senhores, lutando por eles até o final de suas forças.
Metal prata:  Está presente na figura do elmo. Em nosso brasão recebe o nome de lua. A prata está associada com a inocência e pureza, e aqueles que a tinham em seu brasão estavam obrigados a defender as donzelas e a amparar os órfãos.
Esmalte vermelho: Está presente nas frutas, é conhecido como marte nos escudos dos principes e em nosso escudo é chamado de rubi. Esse esmalte é associado com o valor e a interpidez e obrigava os seus portadores a socorrer os injustiçados e oprimidos.
Esmalte verde: Em nosso escudo está presente no solo, na árvore e ao redor do elmo. Para os príncipes e reis é chamado de vênus, em nosso brasão é referenciado  como esmeralda. Um brasão que continha esse esmalte obrigava o seu portador a socorrer os lavradores em geral, assim como aos órfãos e pobres oprimidos.
Esmalte preto: Em nosso escudo está presente na fugura dos ursos. Nos escudos dos reis recebe o nome de saturno, em nosso escudo e de toda a nobreza, recebe o nome de diamante. Aqueles que apresentavam esse esmalte em seus brasões estavam obrigados a socorrer as viúvas, os órfãos e todas as pessoas dedicadas às letras.