Viajando

Entre as coisas que gosto, nesta vida maravilhosa que Deus me deu, a qual cuido com zelo e carinho, é viajar. Aliás, alguém conhece alguém que não goste de viajar? Como é bom conhecer novos lugares, culturas diferentes, respirar novos ares e criar novos laços! Laços é fundamental.
Claro, isso demanda tempo, organização e dinheiro. Mas com um bom planejamento,  a gente consegue tudo o que se quer. 
A questão, trata-se mais de força de vontade e parar  de arranjar desculpas...
Ao seu tempo, minhas férias chegarão e a próxima viagem também.

Enquanto esse dia não chega, permito-me viajar de outras maneiras, afinal a vida pode ser uma aventura para quem sabe vivê-la, ou uma tragédia para quem não sabe interpretá-la.
Viajo nos livros, nos blogs amigos, (e aprendo muita coisa bacana), viajo no encantamento da vida, na história de algumas pessoas, nos olhos da mulher amada, e as vezes, na maionese também. É que não sou nada perfeito.
Geralmente a noite, viajo para mim mesmo. Estranho isso né! Mas é voltando-se para mim mesmo, que reponho a vida nos "eixos".
Acredito que o mundo mais desconhecido é o nosso universo interior. Seria interessante passar umas férias por lá, visitando cada cantinho, becos, ruelas e ir apaziguando os conflitos que há por lá.

Provavelmente algumas respostas não encontradas em nosso mundo exterior, estejam latentes, aguardando uma visita, um tiquinho de prosa, em nosso mundo interior.
Aproveite seu final de semana.

Festa da Família Alcará

Olá Família, olá amigos,
Familiares e amigos chegando para a festa
Neste sábado dia 22/09/12, sob um céu de brigadeiro aconteceu o Primeiro Encontro da Família Alcará e amigos.
Mais familiares e amigos chegando
Entre crianças e adultos, ultrapassamos mais de 150 participantes. Estamos felizes, pois nossas expectativas foram além do que esperávamos.
Veja se você está aí
Tivemos participantes dos municípios de Progresso, Santa Cruz do Sul, Lajeado, Bento Gonçalves, Garibaldi, Porto Alegre, Gravataí e Sarandi.
Hora do almoço e confraternização
Acabei conhecendo primos e primas de primeiro, segundo e até de terceiro grau. Parentes que nem sabia que eram meus parentes. Que alegria!!!
A gente sente muito que você não veio, perdeu muita coisa boa!
Agradecemos as equipes de liturgia, cozinha, churrasqueiros e organização em geral, que não mediram esforços para que o nosso evento acontecesse.
Festa de Alcará não pode faltar arrasta-pé.
Nossa família têm traços culturais, voltado à música, herança de nossos ancestrais, passado de pai para filho.
Família se encontra, celebra, almoça e confraterniza
E foi mais ou menos desse jeito que acabou a festança, com muitos pés de valsa na sala.

Mais uma vez, em nome de toda a equipe, muito obrigado pelo carinho e presença de todos.


Nem sempre é o que se parece

Há muitas coisas que se parecem, e quando analisadas de forma mais precisa, percebe-se que não eram exatamente o que se parecia.
Na vida da gente também há sintomas, dores que se parecem algo, e ao final, descobrimos que era um outro tipo de dor. Não basta a gente tratar os sintomas, precisamos eliminar a causa da dor. 
Existem certas enfermidades em que a cura deve acontecer de dentro para fora, do interior para o exterior. Se você sente dor no peito por exemplo, comunique imediatamente o seu médico, mas diga também que é uma dor de tristeza, de angústia, de perda, de medo e insegurança.
Se você sofre de diabetes, relate ao seu médico, mas diga também, que não está encontrando mais doçura em sua vida, que a situação está difícil, e o peso das frustrações está duro de suportar.
Comunique que você sofre de enxaqueca, diga também, que muitas dores são devido ao seu perfeccionismo, sua ansiedade e sensibilidade à crítica alheia.

São tantas pessoas querendo curar-se de suas dores, mas não abrem mão de uma simples mágoa, não estão dispostos a neutralizar em si a calúnia, a inveja, o egoismo... venenos mortais.
Querem a desobstrução das artérias coronárias, mas mantém o peito fechado pelo rancor e agressividade. Querem enxergar melhor, mas não querem retirar a venda do criticismo de seus olhos. Clamam pela intercessão divina, porém permanecem surdos aos gritos de socorro de muitos próximos a si mesmos.
A metamorfose da cura da vida, deve começar de dentro para fora.

Família Alcará, neste final de semana está em festa.
I Encontro da Família.
Boas vindas a todos!


Inversão de valores


Olá leitores e colegas de blog.
Em tempos atuais, onde praticamente tudo é descartável, é possível falarmos em valores humanos e morais? O quadro que se vislumbra é patético, é triste. Só não enxerga quem não quer. A cotação dos valores está em baixa e despencando cada vez mais.
Ser honesto por exemplo, é se passar por idiota. Se todo o mundo procura levar vantagem em tudo, porque remar contra a maré? A onda é curtir  a desonestidade.
Para que viver de forma justa, medindo seus atos e atitudes, se aos olhos da maioria, você não passa de um coitado sonhador, um alienado, que deveria saber que hoje em dia, quem vence sempre é o mais forte.
Se você diz que é uma pessoa fiel a família e a seus valores, pronto,  passa a ser a piada do ano. Prepare-se, será comum ouvir gargalhadas insanas, comentários maldosos a respeito de sua fidelidade.

Se você é uma pessoa que sente compaixão por pessoas que perderam tudo diante de tragédias incontroláveis, não vai faltar zombeteiros e palpiteiros afirmando que você deveria pensar primeiro em si e depois nos outros. Se você é uma pessoa fraterna, solidária, dedica algumas horas ao voluntariado, sempre tem aquele que diz: "Essa pessoa está com segundas intenções." Nem pense em ser uma pessoa sincera, leal, você passará a ser a "bobinha", a insensata. Se você disser que tem fé e acredita em Deus, aí a casa cai de vez. Você é considerado um fanático, piegas, crédulo e por aí vai...
Alguém sabe me dizer o que está acontecendo com o ser humano?
Eu fui criado de maneira bem simples mas, com valores e princípios comuns a todos. Será que tudo o que aprendi não servem para mais nada? Será que terei que abandonar minha vida simples e ceder aos caprichos desse "novo estilo de vida"? Não, definitivamente não! Eu não vou mudar, eu me recuso a mudar, adoro o meu jeito simples  e comum de ser. Acredito que um dia voltaremos a ser gente e a discordar do absurdo.

Orquídeas

Na postagem "Colhendo o que semeei" confira aqui expus que um de meus próximos desafios era começar a cultivar orquídeas. Após estudar sobre o cultivo dessas plantas, visitar algumas exposições, o desafio foi lançado.

Primeiramente agradeço ao senhor Mário A G Leal, administrador do site A Orquídea confira por ter permitido que baixasse gratuitamente a apostila "Muito Além do Xaxim" de João de Pádua Neves, com  tudo o que há de mais importante para o cultivo dessas preciosidades. Também já ganhei um livro e algumas plantas, muito obrigado.

Como já havia construído uma estufa para minha horta ecológica, o que fiz foi aproveitar melhor os espaços. Com martelo, pregos e tábuas, construí quatro bancadas, uma de cada lado da estufa. Após isso, as plantas começaram a chegar. Não sou fotografo, mas vejam o resultado.


As fotos 01 e 02 é a bancada dos filhotes. Comecei minha experiência com duas espécies. As Cattleyas e as Cymbidiuns. A escolha das espécies deu-se devido ao clima da Serra, uma vez que nem toda espécie sobrevive por aqui. São 21 filhotes a crescer e de várias cores, sendo que 10 Cattleyas e 11 Cymbidiuns.


As fotos 03 e 04 é a bancada das plantas que estão em recuperação. Algumas viajaram somente em raiz e sofreram durante o transporte. Outras que ganhei apresentam algumas manchas (fungos) e estão em observação.  Todas estão se adaptando e emitindo novos brotos.


As fotos 05 e 06 é a bancada das Cattleyas. São 22 planta adultas, uma diferente da outra. Essa maravilha que desabrochou é uma hibrida Blc. Sally Taylor x Blc. Owen Holmes Ponkan.


As fotos 07 e 08 pertencem a bancada dos Cymbidiuns. São 28 plantas, todas adultas, mais de vinte cores que darão o ar da graça até a próxima primavera.

Todas as plantas adquiridas, são identificadas conforme sua espécie e nome científico. Procedência de dois orquidários, sendo que um, fora do Estado do RS.

Quando os sonhos são palpáveis e se a gente quer, tornam-se realidade.
Estou aceitando sugestões de nomes para meu orquidário.
Abraços.

Marcha soldado...

Não poderia deixar passar em branco o nosso Sete de Setembro, Dia da Pátria. Cada país tem a sua data e muitos se orgulham disso. E quanto a nós brasileiros, qual é o nosso maior orgulho de todos os tempos?
Em tempos colegial, com muito orgulho, desfilei pela minha escola com a Bandeira Brasileira em punho. Calça azul marinho, camisa branca, sapatos pretos e postura militar. 
Nos ensaios, era uma ansiedade só. Nós marchávamos e não desfilávamos com nos tempos de hoje. Além do mais, tínhamos que cantar o Hino Nacional, todos os dias, durante a Semana da Pátria. Quem estava usando boné, obrigatoriamente deveria tirar,  as mãos ficavam coladas ao corpo em posição sentido. Hoje as crianças acreditam que o boné faz parte do uniforme, em momentos cívicos e acredito que quase ninguém sabe cantar ou escrever o Hino Nacional.

Aqui em minha cidade, todos os anos acontecem as comemorações do Sete de Setembro. Infelizmente virou mais um desfile desfigurado que comemoração ao Dia da Pátria. No meu tempo quem desfilavam eram os militares, as escolas púbicas e particulares. Hoje, muitas escolas nem desfilam mais, perderam seu espaço para ongs, instituições de caridade, carros antigos, clubes de jipeiros e até cachorros e gatos andam desfilando. Nada contra, tudo isso é bonitinho, mas acredito que o momento não é oportuno.

É um momento cívico e de cidadania. Momento de expressar patriotismo, amor e respeito por nossa terra, nossa cultura, nossas belezas naturais e símbolos nacionais.
Que valores estamos transmitindo a milhares de brasileirinhos que vêm ao Sete de Setembro, assistir ao desfile de animais, de carros antigos e de uma multidão de politiqueiros oportunistas pedindo voto?
Não sei se isso ocorre em outras cidades, mas aqui isso é permitido. 

Mas, neste país, quem é patriota mesmo, no sentido da palavra?
Abraços.

Raridades

Entre um professor de ensino básico e um jogador de futebol profissional, quem é o mais importante para a sociedade? Tempo! Tic tac, tic tac, tic tac. Claro que você pensou, e é o professor o mais importante. Quem dos dois ganha mais? Por que o jogador de futebol tem que ganhar mais do que um professor?
A resposta é simples, e a culpa é da dita lei da oferta e procura. Há muito menos jogadores profissionais do que professores, por isso são tão caros e poucos contribuem para uma sociedade mais justa. Na lei da oferta e procura, quanto mais raro for o talento, melhor será sua remuneração.
Sei que muitos de meus leitores têm uma profissão e cargos importantes, mas para a carreira de qualquer pessoa, a raridade é muito mais valiosa, sempre haverá demanda para quem é diferenciado. Um jogador de futebol é importante até que jogue bem, um  profissional é importante dentro de uma empresa, até o momento em que perde seu cargo para uma raridade.

Mas, afinal, o que é uma pessoa rara? Uma pessoa é rara, quando se destaca dos demais, quando coloca superioridade em tudo o que faz, e de forma consistente, independentemente da empresa em que estiver ou do serviço que está prestando. Se destaca de muitas pessoas e profissionais que fazem o mínimo necessário, e às vezes nem isso.
Pessoas raras entregam mais do que se espera, valem por aquilo que entregam e não por aquilo que dizem, prometem ou aparentam ser.
Se quiser aumentar o valor de seu passe, use toda sua capacidade, seu talento e ofereça além do combinado. Agindo desta forma, com o passar dos anos, além de raro e valioso, se você quiser, também ficará importante.

Em nossa vida pessoal, também devemos ser raros. É gratificante dialogar com pessoas lapidadas, de alma leve e que enxergam além das entrelinhas. 
Bom feriado!

Humor


Hoje acordei com a veia cômica um tanto solta, deve ser influência da primavera, desses dias ensolarados e de um e-mail que acabei de ler.
Há certas situações e ocasiões em que rir é o melhor remédio. Além de fazer bem para a alma e o corpo, dizem os entendidos do riso, que duzentas gargalhas equivalem a dez minutos de caminhada. (cuidado rir de mais pode causar lágrimas no olhos, e em certos casos xixi na roupa).
Mas não é fácil achar graça em meio a tanta desgraça por aí. Sofremos no trânsito, medo da violência, injustiça por todos os lados, o horário político... 
Mas temos uma saída para nos alegrar. Os programas brasileiros de humor. Gente, são de amargar. Sábado de noite assisti um inteirinho e não consegui esbanjar um mísero sorriso. Alguns programas, mais constrangem do que divertem. 

Vamos ao e-mail que recebi, quem sabe você possa rir um pouquinho.
Trata-se de uma mulher incomodada com o seu próprio sobrenome, que solicita ao poder competente sua exclusão.

Petição inicial: "Eu, Maria José Pau, gostaria de saber da possibilidade de se abolir o sobrenome Pau, já que a presença dele me tem deixado embaraçada em várias situações. Desde já agradeço a atenção e peço deferimento, Maria José Pau."

Segue a resposta do magistrado: "Cara Senhora Pau: Sobre a sua solicitação de remoção do Pau, gostaria de lhe dizer que a nova legislação a permite, mas o processo é complicado e moroso. Se o Pau tiver sido adquirido após o casamento, a remoção é mais fácil, pois, a final de contas, ninguém é obrigado a usar o do cônjuge se não quiser. Se Pau for de seu pai, torna-se mais difícil, pois é o de família e vem sendo utilizado há várias gerações. Se a senhora tiver irmãos, irmãs, a remoção do Pau, torná-la-ia diferente do restante da família. Uma opção viável, seria a troca da ordem dos nomes, assim o Pau ficaria escondidinho, ou seja: colocando o Pau na frente de Maria e atrás de José, seu nome poderia ser assinado como Maria P. José. A nossa opinião é de que o preconceito a esse nome já acabou há muito tempo e, visto que a senhora já usou Pau por muito tempo, não custa nada usá-lo um pouco mais.  Eu mesmo possuo Pinto, sempre o usei e muitas poucas vezes ele me causou embaraços."
Atenciosamente, Geraldo da Silva Pinto Soares. 
Desembargador do Tribunal de Justiça /DF.

A propósito amigo(a), qual é o seu sobrenome?