Ao meu pai

Peço licença à meus leitores, hoje vou escrever sobre uma pessoa especial: O Meu Pai.

Já fazem vinte e cinco anos que você partiu, meu velho. Eu ainda era uma criança cheio de sonhos e ilusões, precisava muito de sua ajuda, mas, Deus na sua infinita bondade resolveu chamá-lo para junto de si.

Obrigado, Papai, pelo tempo que passamos juntos, pelas noites que passou em claro, preocupado em como colocar o pão de cada dia em nossa mesa. Obrigado por suas broncas, seu pulso firme, afinal eramos em doze irmãos, era preciso por ordem. Quanta preocupação se passava em seu coração, hem, Papai! 

Lembra, Papai, o senhor não ficava quieto, quando a gente chorava sem ter uma razão, sempre perguntava se a gente estava sentindo alguma coisa. E a Mamãe, outra guerreira, ainda está conosco, sempre ao seu lado, procurando sempre o melhor para todos.

Sabe Papai, eu tenho muito orgulho de você! Orgulho por você ter sido um homem simples, com pouco estudo, com as mãos cansadas, calejadas de um cabo de arado ou de um cabo de enxada, mas, mãos firmes, prontas a me proteger, de qualquer coisa, se fosse preciso.

Tenho orgulho de você Papai, porque me ensinou a ver o mundo com os olhos de que todos merecem ser respeitados, e que todos merecem ter o seu espaço.

O que mais me alegra em toda essa história, Papai, é que fomos grandes amigos,  tudo o que sou, eu devo a você, e tenho  certeza, que onde quer que eu esteja, o Senhor estará comigo.

Olhando para a trajetória de sua vida Papai, ela daria um belo filme, e que jamais ganharia ao Oscar, é que o filme de nossas vidas, meu velho e querido amigo, são especiais o bastante e não precisam de concorrentes. 

Você merece todos os troféus de seus filhos.

Junto com essa homenagem, a você meu Pai, confesso que em breve também serei Papai e o Senhor Vovô.

Parabéns, Papais queridos!