Orquidário pessoal |
Olá amigos, olá família Alcará, como vai a luta?
É muito bom estar de volta e interagir com vocês. Espero que as coisas estejam dando certo para todos. Teria muita coisa para descrever, pois quando a gente sai da rotina casa trabalho, trabalho casa e cai na rotina do ócio, mesmo que, por alguns dias, passa-se a ver um mundo diferente, colorido e mais bonito. Consequentemente, passamos a ser mais felizes. Todos deveriam se permitir alguns dias de férias.
Volto do meu mundo paralelo convencido de que não existe dia igual a outro, por mais que achemos que estamos na rotina, ele chega sempre novo, cheio de novas oportunidades. A noite existe, justamente para intercalar o dia, para filtrá-lo e trazê-lo de volta totalmente novo. O que ocorre em geral, é que perdemos tempo demais com as coisas que não deram certo e não percebemos que as portas continuam abertas para recomeçarmos e fazermos diferente. Costumamos desistir, logo na primeira vez que a má sorte nos dá as caras.
Orquidário pessoal |
Eu sei e concordo plenamente com quem pensa que a vida é difícil. É difícil mesmo e o mundo tem suas complicações, mas que graça teria se tudo fosse fácil, se tivéssemos tudo nas mãos? Certamente reclamaríamos também, somos insatisfeitos por natureza.
Me corrijam se estou errado: Se chove queremos sol, se tem sol, queremos chuva, se faz calor queremos frio, se faz frio queremos calor, se estamos sós queremos companhia, se temos companhia, queremos ficar sós... E assim essa eterna insatisfação nos acompanha vida à fora.
A satisfação pessoal, a felicidade, está na capacidade de nos apaixonarmos por cada coisa que decidimos fazer. Como disse alguém que desconheço: "Se você só sabe fritar ovos, frite-os tão bem, para que seja reconhecido mundialmente como o melhor fritador de ovos". Gostar do que faz e fazê-lo bem feito, é a forma mais eficaz de conseguir realizar-se.
Perante a forte onda de racismo que assola o Brasil, a eminente guerra entre nações ricas, o paradeiro desconhecido de um avião e suas vidas, a falsidade e inoperância de muita gente, os desencantos da vida, acredito eu, que o mundo ainda é bonito e bom de se viver.
Abraço.