Meu pequeno jardineiro, Lorenzo |
Aqui e em toda a região da Serra Gaúcha, devido a temperaturas negativas, queda de neve e geadas intensas que deixam a paisagem branca, muitos turistas se fazem presente.
Além do inverno rigoroso, outro motivo que favorece o deslocamento das pessoas, são as férias escolares. Mesmo que breve, viagens são programadas, a rotina é interrompida, a convivência intensificada. Os lugares a serem visitados permitem detalhar um roteiro inusitado. Outros simplesmente saem sem nada pré-estabelecido: na bagagem, o essencial; no coração a aventura. Opções diversificadas enfatizam criatividade e espontaneidade no foco principal: viver dias diferentes com aqueles que são mais próximos e que completam nossa existência.
Há, no entanto, uma viagem que não deveria mais ser adiada: a interioridade humana. Cedo ou tarde, será necessário percorrê-la, escutar os sonhos, as decepções, esperanças e incertezas.
Orquidário pessoal |
Talvez você nem tenha se dado por conta, mas a única pessoa que ficará a vida toda com você é você mesmo. E, é impossível passar anos e anos com um desconhecido de quem necessitamos de conhecimento. Desvendar os mistérios que se misturam com os traços da personalidade é uma tarefa ímpar. Alguns precisam ser ajudados, pois sozinhos não saem do chão. Outros preferem abdicar da autenticidade optando por incrementar a aparência. Outros, ainda, vivem como se fossem os únicos do planeta.
Em tempos de tanta agitação e reivindicações, aquietar-se um pouco, poderá nos fazer um bem enorme. Viajar para a interioridade é uma opção que nos possibilitará respostas consistentes e entusiasmantes. Certamente a qualidade da vida interior sustentará as decisões e os encaminhamentos do cotidiano.
Abraço.