Pé na estrada

Olá amigos (as), sexta-feira chegou e teremos um fim de semana brilhante pela frente. Eu acredito nisso e você?

É bem provável que seja, pelo fato de eu ter nascido e crescido no campo (pra não dizer no meio do mato), que é na natureza que encontro exemplos de vida e forças para recomeçar sempre.
Impressionante como as coisas acontecem na natureza. Se você observar, após uma tempestade torrencial, uma infinidade de plantinhas nascem sobre a terra úmida, espalhando cores e um verde indescritível.
Exemplos da natureza, é o que me mantém acreditando no ser humano, na esperança e na certeza de dias melhores.
Sendo assim, por mais carregado que esteja o ambiente em nossas vidas, novas pessoas, novos lugares, novos sonhos e novas portas se abrirão.

É possível que nesta altura da vida, alguém já tenha lhe ferido. O mais importante é que você está aí  e vivo. Algumas perdas, certamente você já acumulou. Não perca seu tempo com isso, cada um tem o seu tempo. 
Se alguém lhe traiu sua confiança, esqueça, você foi fiel. A dor que por ora sente, é a sua conselheira chamando você de volta ao caminho da vida.
Certamente você já encontrou e encontrará pessoas de comportamentos alterados, não esquenta muito com isso, cada um carrega dentro de si dores e marcas que desconhecemos, ora estamos felizes, ora melancólicos, isso acontece comigo também.

É fato! O mundo está cheio de oportunidades, renove seu compromisso com a vida, coloque seus sonhos na alma, fé em seu coração, muita esperança na mochila e pé na estrada. O caminho está a sua espera.
Forte abraço.

Fardos da vida

Pode ser contraditório, mas acredito que um dos maiores presentes que recebemos da vida é o fato de que a vida é difícil. Ao recebermos esses presentes, aprendemos a lidar com as dificuldades, a encontrar soluções e aos poucos, vamos fortalecendo os músculos da vida.
Para cada dificuldade que ela nos oferece, abrem-se oportunidades em potencial e é isso que tornará nossa vida melhor. 
Quanto mais difícil for a vida, maior será a sua grandeza. Ao superarmos as dificuldades, vamos  contabilizando valor inestimável e ninguém nos tirará isso. Conheço alguma pessoas de lutas e vida sofrida, mas que, diante dos obstáculos, souberam fazer a diferença. Hoje caminham, quase que levitando, com aquela paz única e a certeza de terem feito a coisa certa e na hora certa.

Acredito fielmente naquela história de que Deus dá a cada um o fardo que se consegue carregar.
No entanto, há tanta gente carregando fardos pesados, e alguns nem lhes pertencem. Como conseguem? São toneladas invisíveis que vão além de suas forças, que absorvem suas energias e sufocam seus sonhos. O viver dessas pessoas perdem o encantamento.
Ainda bem que nossa caminhada humana não é feita de solidão, sempre encontramos alguém que nos estende a mão, que nos incentiva e nos anima a seguir em frente. 
Geralmente conseguimos carregar fardos maiores que nossas forças, mas o mais difícil é não termos com quem partilhar a  nossa existência.

Os fardos sempre irão nos acompanhar. Para muitos, terão um sabor de vitória, para outros, incríveis oportunidades perdidas.

Desenrolar da vida

Olá amigos (as),
Alguém saberia me responder exatamente, qual é o propósito da vida?
Engraçado, conforme ela vai se desenrolando, vamos perdendo e ao mesmo tempo ganhando outras oportunidades.
Faz algum tempo que perdi aquela inocência de infância, o medo de andar de bicicleta sem rodinhas, a confiança absoluta nas pessoas. Apesar de ter acreditado na Cuca, no Bicho Papão, no Lobo Mau, aquele mundo de fantasias, era maravilhoso para mim. O tempo passou e tudo aquilo eu perdi.Também acabei perdendo o colo, os braços da mãe, do pai e de pessoas que amo. Em contrapartida, o mundo me ofereceu seus braços, que ora nos encanta, ora nos assusta, as vezes nos eleva, outras, nos destrói.
Direitos que tinha, como chorar bem alto, dar risadas escandalosas,  mandar beijos pra todo mundo, chamar a tia de gorda, (era gorda mesmo!), de falar tudo o que vinha na cabeça, com o desenrolar da vida, o que era normal, passou a ser feio. Aprendi que em certos assuntos, não devemos ser tão sinceros.

Na medida em que o tempo vai passando, vamos amadurecendo, tornamos-nos equilibrados, ponderados, contidos, mas perdemos aquela espontaneidade. Ganhamos sonhos, muitos sonhos e todos os tipos. Sonhamos dormindo, sonhamos acordados, sonhamos o tempo todo. Alguns ganham um carro novo, um companheiro (a) um diploma, novos amigos, um bom salário, reconhecimento, mas lamentavelmente, perdemos o direito de andar descalço, tomar banho de chuva, lamber os dedos e de dar aquela gargalhada sem ser observado ou censurado por alguém.
Chegará um momento em que nos deparamos com algumas rugas, cabelos brancos, dores nas costas, nas pernas, celulites, estrias, obesidade, problemas de visão, audição, paramos de sorrir e esquecemos dos sonhos. Estamos envelhecendo! Nascemos, crescemos, amadurecemos, envelhecemos e morremos. Não temos como fugir ou frear o itinerário da vida, mas temos a obrigação e a capacidade de fazer com que cada etapa se realize em seu sentido único e pleno. 
Acredito ser essa a  missão principal de cada um, em relação a sua vida.

Ainda a Rio+20

Olá amigos (as) do blog Família Alcará,
As dúvidas que tinha em relação a conferência Rio+20, acabaram se confirmando, esta manhã, 19/06. 
O Brasil, país anfitrião, acabou sendo uma "maria vai com as outras" como o próprio ministro das Relações  Exteriores, Antonio Patriota, deu a entender em seus comentários.

Provamos mais uma vez a nós mesmos, ao Cristo de braços abertos e ao mundo todo, que somos uma nação sem soberania, que somos gigantes, mas nos acovardamos diante do interesse e da especulação alheia. Que somos um povo acolhedor e de boas idéias, mas facilmente influenciado e manipulado pelas idéias de outros. Que somos bons de carnaval e futebol, mas carente de entendimento e de cultura sustentável.


Colheremos o que plantamos!

Sem delongas, vejam algumas reações e opiniões sobre o texto final proposto pelo Brasil.

Rio+ 20

"Nós temos uma década para agir antes que o custo econômico de soluções hoje viáveis tornem-se muito altos. Sem ação, corremos o risco de mudanças catastróficas e talvez irreversíveis no sistema que dá suporte à vida. Nosso principal objetivo deve ser o de assumir a responsabilidade planetária, em vez de colocar em perigo o bem-estar das gerações futuras".

Elinor Ostrom, Nobel de Economia, vítima de câncer em 12 de junho aos 78 anos, sobre a Rio+ 20.




Tenho medo que representantes mundiais não queiram enxergar para além de seus umbigos e queiram engavetar soluções de sustentabilidade e equilíbrio, usando para isso seu poder aquisitivo.
Mas do que dinheiro e promessas, para o bem da Mãe Terra e das futuras gerações, precisamos de ação urgente e concreta.

Ando um tanto preocupado com os rumores e desenrolar da Rio+ 20.

Você pode participar da maior conversa sobre o futuro.
http://www.ofuturoquenosqueremos.org.br/
Abraços.

A força das palavras

Olá, tudo bem?
O que escrevemos e falamos, tem uma força extraordinária, seja para o bem ou para o mal. Confesso amigos, que em certos momentos da vida, perdi algumas oportunidades de ficar quieto. Aprendi que, se as palavras não forem mais bonitas e verdadeiras que o silêncio, o melhor é não dizer nada. Ninguém se complica se souber se conter nas palavras. Isso é válido para quem escreve e para quem pretende comentar. Quando perdemos ou excedemos no controle das palavras, corremos o risco de ter que administrar conflitos. Uma vez, a palavra pronunciada, não haverá retorno.
A palavra é um instrumento valioso e está a nosso dispor, porém hoje em dia, fala-se muito por falar, para "matar" o tempo, e não raras vezes, falamos mal de outros. Temos a ilusão de que, falando mal de alguém, estamos aumentando nosso valor próprio, que apagando a luz do outro, a minha brilhará.

Fico feliz da vida quando vocês amigos, escrevem em seus blogs, conteúdos carregados de encantamento. Não são apenas palavras pronunciadas, mas há um eco de vida que se destaca entre a multiplicação de palavras desnecessárias. 
Como é significativa a existência de quem se comunica bem!
A habilidade da palavra adequada, certa e na hora certa, é um desafio enorme e requer silêncio interior. Se você prestar atenção, quando há interioridade, as palavras fluem naturalmente, e se consegue fazer do silêncio a mais bela comunicação.
Aprender a ouvir e silenciar mais, é ser capaz de expressar algo pensado antes de ser pronunciado.

Abraços e até mais.

Ah, o amor!

Olá amigos,
Dia dos namorados, 12 de junho está logo ali. É uma linda data, principalmente para o comércio. Digo isso, porque há uma notável carência de sentimentos e sobrando presentes e solidão por esse mundão a fora. Publicitários em suas campanhas, fazem muito bem o seu trabalho: Compre tal presente e conquiste de vez o seu amor. Ora, se fosse fácil assim, não teríamos inúmeros sites de relacionamentos com milhões de rostos solitários a procura de sua cara metade, não é mesmo?
Acredito que, se não fossem as campanhas publicitárias, esta data já teria sucumbido no esquecimento, tamanho é o seu vazio.
Claro que namorar, passear de mãos dadas, é tudo de bom! Precisamos sim de alguém que seja nosso confidente,  cúmplice de nossos sentimentos e que nos faça sentir como é bom ter alguém ao nosso lado.

Por que algumas pessoas sofrem de solidão e outras tantas por amor? Pode o amor nos causar dor?
Pessoalmente, não consigo explicar essa magnitude amor que nos envolve como seres, mas consigo viver e sentir a sua intensidade. Acredito que a dor do amor não advém das coisas vividas, mas das coisas que sonhamos e que não se cumpriram, de planos feitos que foram desfeitos, de encontros marcados que não aconteceram, de casamentos monumentais que despencaram logo depois, de beijos, palavras e abraços cancelados pela eternidade interrompida.
Sofremos por nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado de nosso grande amor e não conhecemos, pelos filhos que gostaríamos de ter tido juntos e não tivemos...
Sofremos não porque o nosso trabalho exige muito tempo, é desgastante, paga mal, mas sim por todas aquelas horas livres que deixamos de aproveitar para ir ao cinema, conversar com amigos e claro, para namorar também. Sofremos por não ter dito, feito ou vivido, por oportunidades perdidas.
É possível aliviar a dor do que não foi vivido?
Sim! Vivendo mais. O desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos e na prudência que nada arrisca. Sofremos de amor, não porque vivemos, mas pelos momentos que deixamos de viver.
Viva bem seu momento e feliz dia dos namorados!

Visita a moda antiga

Quando pequeno, eu e meus irmãos não víamos a hora de chegar o final de semana para irmos passear juntos com o pai e a mãe na casa dos vizinhos. Antes de sair de casa,  a mãe sempre nos passava a lição de como nos comportar na casa dos outros e diante das visitas. Após isso, lá íamos nós, felizes da vida e todo mundo a pé.
O mais legal é que ninguém avisava ninguém, não existia e-mails, telefones, redes sociais... Quando menos se esperava, estávamos chegando na casa de alguém ou alguém chegando em nossa casa. E olha que  era uma alegria inexplicável.
Enquanto os adultos conversavam seus assuntos, nós crianças olhava aquela casa simples e acolhedora. Não sei porque, mas lembro que em toda a casa que visitei quando pequeno, haviam pendurados na parede, fotos de pessoas antigas e geralmente um quadro da Santa Ceia. Na nossa casa também tinha!

A nossa alegria se completava, quando alguém nos chamava para tomar o café. E não era só café, era um banquete! Haviam pães, bolo, bolinho de chuva, queijo, manteiga, broa, cuca... uma mesa farta de tudo o que é bom.
A vida transbordava simplicidade, acolhida, ternura, alegria e amizade. 
Não sei se você leitor concorda comigo, mas definitivamente os tempos são outros. Hoje temos telefones, celulares, e-mails, inúmeras formas de comunicação em nossas casas e estamos cada vez mais isolados.
Chegar de paraquedas na casa de alguém, como antigamente, nem pensar, pode ser uma afronta. Se quiser tomar um café, é preciso ligar antes, ver disponibilidade, agendar data e hora.
O fato é que ninguém mais quer receber visitas em casa! É mais fácil combinarmos um café e irmos a uma cafeteria por exemplo. Quando se quer encontrar com amigos, pra quê escolher a casa de alguém, se  existem inúmeras opções de bares disponíveis? Vamos almoçar juntos? - Vamos! Mas, em qual restaurante? Fechamos as portas para as boas lembranças e cultivamos uma casa solitária. Preferimos cada um na sua e ninguém na de ninguém.

Faça bom uso

Olá, hoje estou a fim de fazer fofocas...
Conheço algumas pessoas, (sem citar nome, pois aprendi que podemos comentar o pecado, mas nunca o pecador), que além de trabalharem todos os dias até altas horas da noite, trabalham sábados, domingos e feriados.
Eu admiro muito as pessoas que batalham duro pra vencer na vida. Quem nunca sacrificou parte de suas férias,  passou horas em claro tentando encontrar soluções para seus projetos?
No caso em que cito, as pessoas não precisam mais abrir mão de sua própria vida para acumularem mais coisas. Elas já tem tudo o que precisam e em grandes quantidades.
A impressão que tenho, é que elas estão possuídas pelo possuir e acabam não vivendo as coisas boas da vida. 
Acho muito sem graça passar a vida toda acumulando coisas e mais coisas  sem tirar proveito de nada.

Lá em casa sempre tenho algumas garrafas de bons vinhos nacionais e importados, e de alguns espumantes. Elas não estão lá pra bonito, seguidamente abro e faço um brinde com quem quer que seja, e até comigo mesmo já brindei.
Não importa, amigos, o tamanho do vosso patrimônio. Se você construiu, usufrua! Não adianta ter um carro lindo, do ano se você não usa com medo de arranhar, amassar ou pegar chuva. Você torna-se um escravo de um bem que conquistou  para lhe servir.
E vocês amigas leitoras! Pra quê ter aquelas louças maravilhosas se jamais foram sujas de molho? Não menosprezem o prazer de comer.
Saibam que usar suas melhores roupas só em ocasiões especiais é descuidar da própria aparência. Reservar os melhores lençóis do seu enxoval só para hóspedes é fazer pouco do seu sono tão merecido.
Tenha você o que tiver, use, compartilhe, divida com quem ama. Ninguém leva nada pro túmulo mesmo!
Heranças devem passar de mão em mão, porém gastas pelo uso, marcadas por lembranças felizes e repletas de emoção.
Faça bom uso do que tem e seja feliz!