Boas festas!!!

De tudo o que aprendi em 2012, muitas coisas foram com vocês. Obrigado!


Em nome do blog Família Alcará, desejo a todos os amigos e leitores, um Feliz e Santo Natal.  Que a boa nova de 2013 seja do tamanho dos sonhos de cada um.

Forte abraço,
Nestor Alcará.


Fim de ano

Olá amigos, olá leitores...
Acredito eu, que o único fim que esperamos alegremente, é o final do ano, não é mesmo?
Nas entrelinhas, percebe-se um clima de festa, um quê de encantamento e magia. 
O término do ano é marcado por confraternizações nas empresas, amigo oculto, encontros familiares, apresentações... Recentemente fui   à escola infantil de meu filho assistir a sua primeira apresentação em pleno palco, isso aos 10 meses de vida. Foi maravilhoso, orgulho para qualquer pai. Já fui a uma festa de empresa, tenho na agenda uma festa de aniversário, uma formatura, sem contar visitas a parentes, amigos, afilhados... Toda essa gama de motivos é o que nos faz esperar um fim alegremente.

É chegada a hora, o momento em que olho para dentro de mim, com sinceridade e profundidade. Posso dizer ao olhar para trás, que este ano valeu a pena, o saldo está sendo positivo. Também sei que algumas coisas precisam ser otimizadas, afim de que não atrapalhem outras buscas, no próximo ano.
Ao transpor do tempo, certamente algumas coisas ficarão no esquecimento, mas o essencial, esse sim, ficará gravado para sempre.
A grandiosidade de nossas vidas não se resumem somente naquilo que representamos aos outros. Cedo ou tarde teremos que nos apresentar para nós mesmos.  O amanhã sempre se erguerá na condição de avaliador diante de nossas escolhas.
Todos temos intuição, bom senso e lógica. Temos tudo par ser feliz. Basta ouvir atentamente nossa intuição, praticar o bom senso e planejar nossas atitudes, dentro da lógica determinada pela liberdade que possuímos.
Abraços.

Olhares

Há quem diga que um olhar fale mais do que mil palavras. Poetas afirmam em bom tom que a paixão nasce de um simples olhar. Filhos aprendem grandes lições olhando a seus pais... Estou convencido de que o nosso olhar é uma espécie de magia, fonte de ensinamento e aprendizagem.
No entanto, como tudo está uma correria frenética, as pessoas apressaram o olhar. Não são mais os mesmos, tudo é rápido, superficial, frio e, às vezes, interesseiro. 
Nem sempre a gente consegue contemplar a totalidade em um primeiro olhar. Isso acontece comigo e deve acontecer com você, olhamos e não percebemos alguns detalhes. Somente um olhar atentamente é capaz de captar o que passa despercebido para a maioria.

Há pessoas que não conseguem ou não querem olhar para si mesmas, outras não conseguem olhar nos olhos de outros, pais não enxergam os filhos crescerem, amigos não sabem como está o semblante do outro, colegas de trabalho não percebem variações na face daqueles com quem convivem diariamente...
Nosso olhar apressado nos colocou à margem dos detalhes que fazem a diferença. Corremos o risco de perder os melhores momentos que poderiam ser eternizados. Não conseguimos mais ver as imagens simples do cotidiano, e isso vem gerando desconforto e perdas significativas.
A tendência do mundo é ser cada vez mais alucinante, veloz, essa é a lógica, ou você corre ou fica para trás. 

Diante disso, é provável que não muito distante, teremos que frequentar cursos de como olhar com calma, como perceber detalhes, como ver o invisível e principalmente como olhar com o coração.
Bom final de semana!

Desacelere

Ei!!! Bom dia! Aonde vai com tanta pressa?

Pois é amigos, leitores, dezembro chegou. Parece que ontem era janeiro. Na verdade estamos no final de mais um ano, e para variar numa correria alucinada atrás de metas e presentes.
Frente a essa correria, uma reflexão faz-se necessário. Algumas pessoas andam tão depressa que não conseguem enxergar o que se passa ao seu lado. Empresários correndo atras de metas e clientes novos, esquecem de enxergar seus funcionários e clientes já conquistados. Pais que correm tanto para ganhar dinheiro, não percebem que seus filhos estão crescendo, esquecem de acompanhá-los e de educá-los. Alguns pais não tem tempo de visitar seus filhos. A correria não permite que filhos visitem, passeiem ou escutem seus pais. Isso é muito ruim para nossas vidas.

É preciso desacelerar um pouco. Ter um pouco mais de tempo para nós mesmos, para as pessoas que amamos e para nossa própria saúde. O pensador Dalai Lama tem uma frase a respeito disto que acho fantástica: " Acho estranho que as pessoas gastam a saúde para ganhar dinheiro e depois que ganham, gastam o dinheiro para recuperar a saúde".
A gente corre tanto que não enxergamos a beleza das flores, do pôr do sol, da nossa família, dos amigos, de rezar, de agradecer a Deus o autor da vida e da felicidade que sempre está tão perto de nós, mas a correria não nos permite ver e sentir a tudo isso.
Vá desacelerando aos poucos e sentindo o prazer da beleza que é viver. Não espere o pior acontecer, muita gente só pára quando acontece uma desgraça, uma doença grave, um acidente de automóvel, uma separação, a morte de alguém próximo... E não adianta culpar a Deus que Ele não tem nada a ver com sua correria desenfreada.

Neste final de ano, deixe a correria para o pessoal da fórmula 1. As coisas que buscamos fora estão todas perto de nós, só precisamos percebê-las.
Aproveitem bem seu final de semana!

Tapeação

Não se preocupem prezados leitores, nesta postagem, "tapeação" não significa sair no tapa ou algum tipo de violência!
Vamos ao desenrolar do texto.
No tempo em que eu trabalhava em uma empresa moveleira, aqui em minha cidade, isto bem antes de eu trabalhar em meu próprio investimento, quando uma peça de móveis saía com alguma pequena avaria, afim de não se fazer outra peça, sempre se dava uma "tapeada", uma lixadinha aqui, um retoque de tinta ali, ou seja, sempre se dava um jeitinho no problema.
Nós brasileiros somos campeões em tapear ou improvisar. Dependendo da situação uma cadeira pode virar uma escada, uma cama pode virar mesa, um pedaço de madeira vira espeto, um parafuso vira cabo, o ser humano vira bicho... Exemplos temos bastante. O que a gente não percebe é que, ao "tapear" determinadas situações ou problemas presente, estamos tornando as coisas mais difícil a longo prazo.

Enquanto nossas "tapeações" permanecem na esfera material, as perdas serão materiais. No caso da empresa em que trabalhei, de tanto fazerem "tapeações", houve perdas de clientes, abriu-se concordata e alguns anos mais tarde, falência total.
A vida da gente não deixa de ser uma empresa. Cada um é o administrador e o principal responsável pelo seu bom andamento.
Não tente "tapear" sentimentos com qualquer coisa, preencher vazio com o que aparece pela frente. Soluções rápidas e fáceis, muitas vezes, podem levar a consequências prolongadas e difíceis. A vida lá na frente é determinada pela maneira de agir agora. Devemos considerar cada uma de nossas escolhas em função de seu impacto total em nossa vida e não apenas com base no que é mais fácil para o momento.
Você, nem sua vida não merecem "tapeações" ou improvisos. Merecem o melhor.

Bom início de semana. 

Oferta e demanda

Falar com precisão sobre oferta e demanda é assunto para economistas. No entanto, todos nós sabemos que quando a oferta é demais o santo desconfia e quando a demanda sobe muito, o santo passa a ser muito caro.
A lei da oferta e da procura, é o que estabelece a relação de um determinado produto com o seu consumidor. Se há muita oferta no mercado, o preço diminui, perde seu valor. Havendo muita procura, o preço começa a  subir. É mais ou menos assim que funciona. 
Quando se consegue uma estabilização entre a oferta e a demanda, os preços tentem a se estabilizar e a economia flui de modo positivo.
Senhores leitores, esta postagem não está lhes parecendo uma aula de economia? E o que isso tem a ver com os post que aqui coloco falando da vida?

Tudo a ver! A vida da gente e de quem a gente se relaciona, também é movida pela oferta e procura. Por exemplo; se você oferecer tudo do bom e do melhor para seu filho, e na hora em que ele quiser, que motivos terá ele para procurar evoluir sua própria vida? Ofereça o que ele precisa e faça algumas restrições do que ele quer.
Isso é válido para qualquer relacionamento. Se eu oferto amor em demasia a uma determinada pessoa, devido ao excesso, ela passa a não valorizar tanto o que recebe. 
Muitas pessoas caem nas armadilhas do excesso de amar demais, contrapartida, alguma dor é inevitável.
Quando excedemos demais, seja por amor ou ajuda, de certa forma e até involuntariamente estamos criando mecanismos de conformismo para a outra parte. Acreditamos que tudo está bem e somos traídos pelo fato de fazer o bem a quem mais amamos. Certamente o amor é a solução de muitos problemas, mas requer respostas. Se quiser uma excelente cotação, passe a valorizar mais o seu próprio amor.

Encontrar o equilíbrio ou um limite entre a oferta e a demanda, é fazer com que a vida passe a ser mais gratificante e leve de ser vivida.
Abraços.

Valor da vida

Será possível calcular o valor de uma vida humana?

Nesses últimos dias, ao acordar pela manhã, os noticiários televisíveis e as capas dos principais jornais estampam "mais uma noite violenta e mortes no estado de São Paulo".
O que pode estar acontecendo com o ser humano? O que leva uma pessoa sair por ai  incendiando, atirando em qualquer direção e em qualquer semelhante? Será uma mutação genética? Será falha e inoperância de quem? O que dizer, como amenizar a dor daquele pai/mãe que perdeu seu filho/filha, ou quem quer que seja, a troco de nada e sem culpa de nada? Infelizmente, a violência não está somente no estado de São Paulo. Todos os dias, há vidas sendo ceifadas precocemente, nos quatro cantos desta Pátria nem tanto amada Brasil.

Quando pequeno, eu tinha medo apenas do escuro, de sapos e de filmes de terror. Inimaginava ter medo de pessoas, muito pelo contrário, aprendi a confiar nos adultos porque todos eram pais e mães de todas as crianças da rua.
Eu sinto muito ter perdido os meus medos de infância! Eles cederam lugar a outros medos. Medo de uma bala perdida, de um assalto, de um motorista imprudente, da violência urbana...
Medo que se faz presença no olhar de crianças, jovens, adultos e velhos.

O que aconteceu com o ser humano? Matar, roubar, violentar, enganar, passar a perna, tudo virou banalidade, notícias policiais, esquecidas após o primeiro intervalo comercial.

Precisamos urgentemente voltar a ser "gente", a discordar do absurdo, a respeitar as pessoas e a vida a cima de tudo.

Motivos

Um dos motivos da demora de novos post, é que minha internet, nestes últimos dias, anda oscilando bastante. Ora encontra-se online, ora desconectada. 
Não estaria na hora das operadoras se preocuparem seriamente com quem lhes mantém ativos no mercado?

Fora isso, e diante a tantos desencantos, quais são os motivos que nos levam a continuarmos nossa jornada enquanto vida? O que nos impulsiona e nos faz viver? O fato, é que nossa vida, esteja ela em qualquer fase, necessita de motivos para seguir adiante. A gente atrofia quando não temos nenhum motivo para lutar, nenhuma causa para abraçar, nenhuma bandeira para defender.
Há muitos motivos para que nenhum ser humano sinta-se um estorvo, seja pela idade, capacidade ou por limitações físicas. O sentir-se útil deve ser condição primordial para nossa realização pessoal.

Outra coisa importante que precisamos entender e encarar com certa naturalidade, é que em qualquer vida, sempre haverá  uma cota de situações infelizes, o que não significa motivos para se acovardar e fugir da luta. 
As circunstâncias da vida podem nos tirar algumas coisas que amamos, mas nunca será capaz de esgotar as coisas boas e valiosas que temos para oferecer.

E quando chegar o dia em que nossas forças físicas em nada ajudarão e, talvez não seja possível realizar nenhuma tarefa, é a partir daí que a vida vale simplesmente pelo fato de ser vivida. Creio eu, que a dignidade humana não deva estar sempre atrelada ao fazer. 
Mas, mesmo que nada se possa fazer, a vida, por sua grandiosidade, continuará tendo seu valor infinito. Isso é um bom motivo para continuar vivendo.

Verdades que negamos

Olá amigos, olá leitores.
Certamente vocês já devem ter ouvido aquela expressão: "não adianta tapar o sol com a peneira". Pois bem, nós adultos somos especialistas em esconder sentimentos,  camuflar amizades e omitir certas verdades, principalmente para crianças. Alguns assuntos ficam no silêncio ou inventamos uma história qualquer porque não gostamos de falar de realidades pouco afetivas.
Geralmente em meus post falo da vida sem rodeios, simples como ela é. Nesta postagem, permitam-me discorrer sobre o pólo antagônico da vida, cujo tema será relembrado nesta sexta-feira, dia dedicado aos nossos ente-queridos.
Durante nosso processo evolutivo, sempre fomos induzidos a negar a própria morte e acreditar na imortalidade da vida. Portanto, para algumas pessoas, o que deveria ser algo natural, passa a ser uma temática detestável.

Por mais que se prolongue a vida, a morte é o destino inexorável de todos os seres vivos. Não se pode negar e ninguém consegue fugir. Compreender e tratar com realismo o entardecer da vida significa buscar serenidade e impulso para viver intensamente cada momento. Saber que haverá um fim, não significa perder o encantamento para com o hoje, tal atitude seria pessimista e paralisante. Ao contrário, pensamos que, ao assumir a finitude da vida, podemos reavaliar comportamentos, escolhas e procedermos a uma diferente hierarquização de valores que poderão dar maior dignidade à nossa existência.
As crises existenciais costumam gerar infinitos questionamentos e sempre haverá perguntas sem respostas. Saber administrar tais situações é questão de inteligência diante do inexplicável. Mesmo assim, não podemos negar o óbvio. Um dia inevitavelmente teremos que partir, deixar tudo, materialmente e afetivamente.
Em meio à reflexão, continuamos vibrando pela vida.

Resmungões

Olá amigos e leitores,
Eu conheço e certamente vocês conhecem pessoas que são peritos gabaritados na arte de resmungar. Para pessoas resmungonas tudo é muito complicado, parece que o mundo está contra elas, a vida passa a ser difícil de encarar e praticamente nada da certo.
Não somos proibidos de contrapor, debater, discordar, porém, o ato de resmungar em nada acrescenta, pelo contrário torna o clima pesado, cria distância e atrapalha na busca dos objetivos.
Os resmungões de plantão, são os que menos procuram encontrar  soluções para os problemas, reclamam de tudo e de todos, são descrentes diante do amanhã, míopes para as coisas positivas e não conseguem sonhar, quando conseguem, não é sonho, é um pesadelo.

Eu acredito que não existe uma trajetória humana que não ofereça possibilidades e oportunidades. O que ocorre é que os resmungões deixam acontecer, desdobram-se em comparações, justificativas e lamentações, enquanto que outros, traçam metas, erguem-se das quedas, miram seu alvo, vão em frente e não querem saber  da possibilidade da derrota.
O segredo para não se tornar uma pessoa resmungona e afastar todo o mundo de seu redor, é saber claramente o que você deseja. Uma vez que você sabe o que quer e porque quer, você será capaz de descobrir como proceder e quais passos a tomar.
Se alguns de seus objetivos não estão sendo alcançados, não significa que você não sabe como proceder. O problema pode ser que você não esteja exatamente certo sobre o que você deseja. Ou ainda pode ser que esses objetivos em si não sejam realmente o que você quer.
Pare de resmungar e mire certeiro em seus propósitos. Certifique-se! O que está fazendo hoje é em prol daquilo que você mais deseja?
Abraços.

Penso, logo existo

Penso, logo existo. Será que essa premissa filosófica de René Descartes, responde nossas inquietudes a respeito da vida e de tudo o que nos cerca? Estará nossa existência resumida somente no ato de pensar?
Sim ou não, o fato é que todos os dias damos de cara com a vida, que simplesmente pede passagem para seguir sua jornada.
A vida se apresenta de forma igual para todo mundo. O que apresentamos a ela no nosso dia-a-dia é o que faz toda a diferença. Se você decide começar seu dia de maneira negativa, não espere no final colher bons frutos.
O bom da vida é que ela é feita de segundos, minutos, horas e dias. Você pode reavaliar, reinventar e dar novos rumos a qualquer momento.

A gente querendo ou não, ela vai passando e oferecendo um leque de possibilidades por onde se possa andar e evoluir. Escolha viver sua vida com sua própria maneira original de ser. Não fique esperando que alguém apareça e lhe diga o quê e como fazer. O verdadeiro prazer e satisfação, encontrará ao trabalhar em seus próprios caminhos.
Também não coloque sua esperança em fatores externos, nem sempre a gente têm controles sobre eles. O segredo é trabalhar com dedicação, afinco e paixão, com aquilo que você tem e gosta.

Essa é sua vida, torne-a grande e significativa. Trabalhe para resolver os problemas, para alcançar seus objetivos e principalmente para trazer seus sonhos à realidade.
A vida é exatamente o que você escolher, viva em sua plenitude e em seus próprios termos.

Bom final de semana.

Missão de ensinar

Sou do tempo em que a minha primeira professora era autoridade e muito respeitada em seu ofício, em sua sala de aula e muito bem visto na sociedade em geral.
Algumas coisas que ora carrego na vida, devo a esses mestres que dominam a arte de ensinar e souberam despertar-me para a aventura que é a vida.

Ninguém esquece a primeira professora, a paciência que dispunha em pegar nossa mão e ensinar a escrever as primeiras palavras, os primeiros desenhos, os primeiros cálculos, a hora da merenda, o recreio... Ela é a responsável pelo início de tudo.
O que lamento e tenho que afirmar a você leitor, é o quanto que deixamos de valorizar nossos mestres. 

Sua missão de ensinar vai além do ato de transmitir conhecimentos. Há uma doação diária de si, na esperança de construir um mundo mais justo, de formar homens e mulheres com novos ideais e objetivos, e quiça sonhar com dias melhores.

A você que é professor, professora, que a cada dia enfrenta um novo desafio na construção de um mundo novo, PARABÉNS pela ousadia!
Oxalá um dia, a sociedade desperte para uma nova consciência.
Abraços.

Vida

Mais do que simplesmente viver a vida, é preciso senti-lá.
Partimos do princípio, amigos. Perceberam que hoje o dia amanheceu normalmente? O que muda nos dias são as variações climáticas. Aqui amanheceu nublado e com uma fina chuva. Talvez onde você esteja, tenha amanhecido um lindo dia de sol.
Nas primeiras horas da manhã nosso ritmo é menos acelerado, depois, por opção ou não, a maioria começam a acelerar, a entrar na correria, na agitação e esquecem de viver e de sentir a vida.
É fato, muitos nem sabem porque estão correndo. Outros  protegem-se por trás de seu individualismo, com sonhos e decepções. Ser o protagonista, o condutor da própria existência, não faz parte das metas de muita gente. A vida dessas pessoas é um verdadeiro caos. Nem elas sabem, se nesta altura da vida, são vilões ou mocinhos, protagonistas ou coadjuvantes, atores ou figurinistas.

Talvez a nossa vida seja um grande seriado, que a cada dia, semana, mês ou ano, apresenta uma nova temporada. Em algumas temporadas somos os protagonistas de nossa história, dramas, romances ou comédias. Em outras temporadas, embora sendo "donos" de nossas vidas, pode ser que apareçam pessoas que se tornem os protagonistas de nossa história. Ou ainda, pode ser que nós nos tornamos os protagonistas da história de outras pessoas. É nesse vai e vem, de inversões de papéis, que a vida vai acontecendo. Percepção e sensibilidade para isso, é viver a vida.

Seja qual for a cena que esteja apresentando, faça com que seja interessante o suficiente para que você mesmo continue assistindo, ora chorando, ora se divertindo, por essa e por todas as próximas temporadas.
O espetáculo da vida é de nossa responsabilidade. Os aplausos ou as vaias, só dependem de nós. 
Abraços.

Lembranças de infância

Chegou mais um final de semana maravilhoso. Aproveite com sabedoria.
O bom de nosso passado, além de guardar belas lembranças, é que podemos retornar para ele a hora que bem entender. Uma palavra, uma estória lembrada ou um simples sinal são suficientes para retroceder ao túnel do tempo. É incrível a capacidade que temos de efetuar registros e guardar lembranças, sejam elas positivas ou negativas. Evidente que temos alguns registros não tão positivos, e podemos até minimizar o efeito, mas eles permanecem onde estão. Outros, porém, são saudáveis e dão sabor às lembranças de infância.
São tantas as que tenho, mas algumas se destacam. Lembro-me que vivíamos brincando, correndo por pequenas trilhas, e sempre tinha alguém mais esperto que amarravam algumas ervas de um lado ao outro da trilha. Quem vinha correndo ou despreocupado, as quedas eram inevitáveis... e as gargalhadas dos amigos também.

Feliz da vida ficávamos quando o pai nos autorizava a subir nos coqueiros, conhecidos também como jerivás. As folhas do coqueiro colhidas, serviam de alimento para os cavalos. Mas, a nossa maior intenção, era colher essa calha em forma de canoa que protege os frutos do coqueiro. A calha era o nosso meio de transporte. Imagine um dia de chuva, a grama molhada, 4 ou 5 amigos cada um com sua calha, apostando corrida morro abaixo. Claro, o mais gordinho ganhava sempre. A roupa?... Ficava um luxo.
Uma vez encasquetei que queria voar, não deu certo e esfolei os joelhos, tentei derrubar um avião com meu estilingue e não consegui, cai inúmeras vezes andando com pernas de pau... Coisas de uma infância povoada de sonhos.
Quais serão as lembranças de infância que as crianças de hoje terão daqui a 10, 15 anos? As brincadeiras de hoje são jogos eletrônicos, armas de brinquedos, computadores... Que pena, essas tralhas já não inspiram gargalhadas que produzem ecos, como aquelas que dávamos em meu tempo de infância.

Tens alguma lembrança engraçada de sua infância? Que tal compartilhar?
Abraços.

Joia rara

Vejam amigos, a primavera nos trouxe mais uma surpresa maravilhosa.  A segunda orquídea desabrochou em meu pequeno orquidário. 
Cada uma que desabrochar, compartilharei aqui em nosso espaço, afinal, há muita gente na torcida e esperando por esse momento. Essa é uma planta pertencente a família dendrobium e apresenta um suave perfume adocicado.
Parece que as coisas estão dando certo.
Na natureza existem joias raríssimas, entre elas, as orquídeas, lendo, descobri que muitas já foram extintas.
Assim como encontramos na natureza joias raras, encontramos e convivemos em nosso dia-a-dia com pessoas raras, únicas e de valor incalculável.

Infelizmente o mercado de trabalho avalia as pessoas pelo que elas produzem, o mercado financeiro pelo poder aquisitivo, o mercado da moda, pela jovialidade...
O problema é quando deixamos e aceitamos que pessoas erradas nos avaliem com sua própria escala de valor e a um troco de nada.
Saiba que há pessoas especializadas em sugar energias e transformar em medo, e quando a gente tem medo, geralmente fica paralisado, perde o poder de ação, a confiança, a crença em nossos próprios talentos e a capacidade de mudar. É nessa hora que apagamos o nosso brilho.

Só você conhece o real valor da joia rara que você é, portanto, não se deixe enganar por avaliações baratas. Não importa quem é você e o que faz, o importante é o brilho que há nas coisas que você faz.
Em nenhum mercado existe maior brilho que o seu próprio brilho.
Feliz outubro!

Viajando

Entre as coisas que gosto, nesta vida maravilhosa que Deus me deu, a qual cuido com zelo e carinho, é viajar. Aliás, alguém conhece alguém que não goste de viajar? Como é bom conhecer novos lugares, culturas diferentes, respirar novos ares e criar novos laços! Laços é fundamental.
Claro, isso demanda tempo, organização e dinheiro. Mas com um bom planejamento,  a gente consegue tudo o que se quer. 
A questão, trata-se mais de força de vontade e parar  de arranjar desculpas...
Ao seu tempo, minhas férias chegarão e a próxima viagem também.

Enquanto esse dia não chega, permito-me viajar de outras maneiras, afinal a vida pode ser uma aventura para quem sabe vivê-la, ou uma tragédia para quem não sabe interpretá-la.
Viajo nos livros, nos blogs amigos, (e aprendo muita coisa bacana), viajo no encantamento da vida, na história de algumas pessoas, nos olhos da mulher amada, e as vezes, na maionese também. É que não sou nada perfeito.
Geralmente a noite, viajo para mim mesmo. Estranho isso né! Mas é voltando-se para mim mesmo, que reponho a vida nos "eixos".
Acredito que o mundo mais desconhecido é o nosso universo interior. Seria interessante passar umas férias por lá, visitando cada cantinho, becos, ruelas e ir apaziguando os conflitos que há por lá.

Provavelmente algumas respostas não encontradas em nosso mundo exterior, estejam latentes, aguardando uma visita, um tiquinho de prosa, em nosso mundo interior.
Aproveite seu final de semana.

Festa da Família Alcará

Olá Família, olá amigos,
Familiares e amigos chegando para a festa
Neste sábado dia 22/09/12, sob um céu de brigadeiro aconteceu o Primeiro Encontro da Família Alcará e amigos.
Mais familiares e amigos chegando
Entre crianças e adultos, ultrapassamos mais de 150 participantes. Estamos felizes, pois nossas expectativas foram além do que esperávamos.
Veja se você está aí
Tivemos participantes dos municípios de Progresso, Santa Cruz do Sul, Lajeado, Bento Gonçalves, Garibaldi, Porto Alegre, Gravataí e Sarandi.
Hora do almoço e confraternização
Acabei conhecendo primos e primas de primeiro, segundo e até de terceiro grau. Parentes que nem sabia que eram meus parentes. Que alegria!!!
A gente sente muito que você não veio, perdeu muita coisa boa!
Agradecemos as equipes de liturgia, cozinha, churrasqueiros e organização em geral, que não mediram esforços para que o nosso evento acontecesse.
Festa de Alcará não pode faltar arrasta-pé.
Nossa família têm traços culturais, voltado à música, herança de nossos ancestrais, passado de pai para filho.
Família se encontra, celebra, almoça e confraterniza
E foi mais ou menos desse jeito que acabou a festança, com muitos pés de valsa na sala.

Mais uma vez, em nome de toda a equipe, muito obrigado pelo carinho e presença de todos.


Nem sempre é o que se parece

Há muitas coisas que se parecem, e quando analisadas de forma mais precisa, percebe-se que não eram exatamente o que se parecia.
Na vida da gente também há sintomas, dores que se parecem algo, e ao final, descobrimos que era um outro tipo de dor. Não basta a gente tratar os sintomas, precisamos eliminar a causa da dor. 
Existem certas enfermidades em que a cura deve acontecer de dentro para fora, do interior para o exterior. Se você sente dor no peito por exemplo, comunique imediatamente o seu médico, mas diga também que é uma dor de tristeza, de angústia, de perda, de medo e insegurança.
Se você sofre de diabetes, relate ao seu médico, mas diga também, que não está encontrando mais doçura em sua vida, que a situação está difícil, e o peso das frustrações está duro de suportar.
Comunique que você sofre de enxaqueca, diga também, que muitas dores são devido ao seu perfeccionismo, sua ansiedade e sensibilidade à crítica alheia.

São tantas pessoas querendo curar-se de suas dores, mas não abrem mão de uma simples mágoa, não estão dispostos a neutralizar em si a calúnia, a inveja, o egoismo... venenos mortais.
Querem a desobstrução das artérias coronárias, mas mantém o peito fechado pelo rancor e agressividade. Querem enxergar melhor, mas não querem retirar a venda do criticismo de seus olhos. Clamam pela intercessão divina, porém permanecem surdos aos gritos de socorro de muitos próximos a si mesmos.
A metamorfose da cura da vida, deve começar de dentro para fora.

Família Alcará, neste final de semana está em festa.
I Encontro da Família.
Boas vindas a todos!


Inversão de valores


Olá leitores e colegas de blog.
Em tempos atuais, onde praticamente tudo é descartável, é possível falarmos em valores humanos e morais? O quadro que se vislumbra é patético, é triste. Só não enxerga quem não quer. A cotação dos valores está em baixa e despencando cada vez mais.
Ser honesto por exemplo, é se passar por idiota. Se todo o mundo procura levar vantagem em tudo, porque remar contra a maré? A onda é curtir  a desonestidade.
Para que viver de forma justa, medindo seus atos e atitudes, se aos olhos da maioria, você não passa de um coitado sonhador, um alienado, que deveria saber que hoje em dia, quem vence sempre é o mais forte.
Se você diz que é uma pessoa fiel a família e a seus valores, pronto,  passa a ser a piada do ano. Prepare-se, será comum ouvir gargalhadas insanas, comentários maldosos a respeito de sua fidelidade.

Se você é uma pessoa que sente compaixão por pessoas que perderam tudo diante de tragédias incontroláveis, não vai faltar zombeteiros e palpiteiros afirmando que você deveria pensar primeiro em si e depois nos outros. Se você é uma pessoa fraterna, solidária, dedica algumas horas ao voluntariado, sempre tem aquele que diz: "Essa pessoa está com segundas intenções." Nem pense em ser uma pessoa sincera, leal, você passará a ser a "bobinha", a insensata. Se você disser que tem fé e acredita em Deus, aí a casa cai de vez. Você é considerado um fanático, piegas, crédulo e por aí vai...
Alguém sabe me dizer o que está acontecendo com o ser humano?
Eu fui criado de maneira bem simples mas, com valores e princípios comuns a todos. Será que tudo o que aprendi não servem para mais nada? Será que terei que abandonar minha vida simples e ceder aos caprichos desse "novo estilo de vida"? Não, definitivamente não! Eu não vou mudar, eu me recuso a mudar, adoro o meu jeito simples  e comum de ser. Acredito que um dia voltaremos a ser gente e a discordar do absurdo.

Orquídeas

Na postagem "Colhendo o que semeei" confira aqui expus que um de meus próximos desafios era começar a cultivar orquídeas. Após estudar sobre o cultivo dessas plantas, visitar algumas exposições, o desafio foi lançado.

Primeiramente agradeço ao senhor Mário A G Leal, administrador do site A Orquídea confira por ter permitido que baixasse gratuitamente a apostila "Muito Além do Xaxim" de João de Pádua Neves, com  tudo o que há de mais importante para o cultivo dessas preciosidades. Também já ganhei um livro e algumas plantas, muito obrigado.

Como já havia construído uma estufa para minha horta ecológica, o que fiz foi aproveitar melhor os espaços. Com martelo, pregos e tábuas, construí quatro bancadas, uma de cada lado da estufa. Após isso, as plantas começaram a chegar. Não sou fotografo, mas vejam o resultado.


As fotos 01 e 02 é a bancada dos filhotes. Comecei minha experiência com duas espécies. As Cattleyas e as Cymbidiuns. A escolha das espécies deu-se devido ao clima da Serra, uma vez que nem toda espécie sobrevive por aqui. São 21 filhotes a crescer e de várias cores, sendo que 10 Cattleyas e 11 Cymbidiuns.


As fotos 03 e 04 é a bancada das plantas que estão em recuperação. Algumas viajaram somente em raiz e sofreram durante o transporte. Outras que ganhei apresentam algumas manchas (fungos) e estão em observação.  Todas estão se adaptando e emitindo novos brotos.


As fotos 05 e 06 é a bancada das Cattleyas. São 22 planta adultas, uma diferente da outra. Essa maravilha que desabrochou é uma hibrida Blc. Sally Taylor x Blc. Owen Holmes Ponkan.


As fotos 07 e 08 pertencem a bancada dos Cymbidiuns. São 28 plantas, todas adultas, mais de vinte cores que darão o ar da graça até a próxima primavera.

Todas as plantas adquiridas, são identificadas conforme sua espécie e nome científico. Procedência de dois orquidários, sendo que um, fora do Estado do RS.

Quando os sonhos são palpáveis e se a gente quer, tornam-se realidade.
Estou aceitando sugestões de nomes para meu orquidário.
Abraços.

Marcha soldado...

Não poderia deixar passar em branco o nosso Sete de Setembro, Dia da Pátria. Cada país tem a sua data e muitos se orgulham disso. E quanto a nós brasileiros, qual é o nosso maior orgulho de todos os tempos?
Em tempos colegial, com muito orgulho, desfilei pela minha escola com a Bandeira Brasileira em punho. Calça azul marinho, camisa branca, sapatos pretos e postura militar. 
Nos ensaios, era uma ansiedade só. Nós marchávamos e não desfilávamos com nos tempos de hoje. Além do mais, tínhamos que cantar o Hino Nacional, todos os dias, durante a Semana da Pátria. Quem estava usando boné, obrigatoriamente deveria tirar,  as mãos ficavam coladas ao corpo em posição sentido. Hoje as crianças acreditam que o boné faz parte do uniforme, em momentos cívicos e acredito que quase ninguém sabe cantar ou escrever o Hino Nacional.

Aqui em minha cidade, todos os anos acontecem as comemorações do Sete de Setembro. Infelizmente virou mais um desfile desfigurado que comemoração ao Dia da Pátria. No meu tempo quem desfilavam eram os militares, as escolas púbicas e particulares. Hoje, muitas escolas nem desfilam mais, perderam seu espaço para ongs, instituições de caridade, carros antigos, clubes de jipeiros e até cachorros e gatos andam desfilando. Nada contra, tudo isso é bonitinho, mas acredito que o momento não é oportuno.

É um momento cívico e de cidadania. Momento de expressar patriotismo, amor e respeito por nossa terra, nossa cultura, nossas belezas naturais e símbolos nacionais.
Que valores estamos transmitindo a milhares de brasileirinhos que vêm ao Sete de Setembro, assistir ao desfile de animais, de carros antigos e de uma multidão de politiqueiros oportunistas pedindo voto?
Não sei se isso ocorre em outras cidades, mas aqui isso é permitido. 

Mas, neste país, quem é patriota mesmo, no sentido da palavra?
Abraços.

Raridades

Entre um professor de ensino básico e um jogador de futebol profissional, quem é o mais importante para a sociedade? Tempo! Tic tac, tic tac, tic tac. Claro que você pensou, e é o professor o mais importante. Quem dos dois ganha mais? Por que o jogador de futebol tem que ganhar mais do que um professor?
A resposta é simples, e a culpa é da dita lei da oferta e procura. Há muito menos jogadores profissionais do que professores, por isso são tão caros e poucos contribuem para uma sociedade mais justa. Na lei da oferta e procura, quanto mais raro for o talento, melhor será sua remuneração.
Sei que muitos de meus leitores têm uma profissão e cargos importantes, mas para a carreira de qualquer pessoa, a raridade é muito mais valiosa, sempre haverá demanda para quem é diferenciado. Um jogador de futebol é importante até que jogue bem, um  profissional é importante dentro de uma empresa, até o momento em que perde seu cargo para uma raridade.

Mas, afinal, o que é uma pessoa rara? Uma pessoa é rara, quando se destaca dos demais, quando coloca superioridade em tudo o que faz, e de forma consistente, independentemente da empresa em que estiver ou do serviço que está prestando. Se destaca de muitas pessoas e profissionais que fazem o mínimo necessário, e às vezes nem isso.
Pessoas raras entregam mais do que se espera, valem por aquilo que entregam e não por aquilo que dizem, prometem ou aparentam ser.
Se quiser aumentar o valor de seu passe, use toda sua capacidade, seu talento e ofereça além do combinado. Agindo desta forma, com o passar dos anos, além de raro e valioso, se você quiser, também ficará importante.

Em nossa vida pessoal, também devemos ser raros. É gratificante dialogar com pessoas lapidadas, de alma leve e que enxergam além das entrelinhas. 
Bom feriado!