Pai, papai, paizão...

Olá,
Os tempos são outros, não podemos negar. Na época de meus pais, a idade estava relacionada à cor de seus cabelos. Hoje, nem sempre se sabe quando alguém já está com os cabelos brancos. Mas isso não importa. Os anos podem ser disfarçados, a certidão, porém,  não aceita rasuras. É bem verdade que alguns números não são essenciais. Entre eles, está a idade. Não convém recordá-la a todo instante. A existência é muito mais do que o registro cronológico. O que conta mesmo é o entusiasmo direcionado ao viver. Há pessoas que nunca perdem a jovialidade. Acostumaram a ficar de pé diante das adversidades da vida. Entre essas pessoas estão os nossos pais.
Infelizmente, o comércio lembra mais dos pais do que muitos filhos. Se bem que há pais que não lembram de seus filhos. Acredito que falar de pai é recordar os cabelos brancos da experiência, da doação, da ternura e do amor incondicional.

A dinâmica que envolve os laços familiares é fantástica. Nada é mais significativo do que pertencer a uma família. Talvez sejam os sentimentos que mais facilmente se eternizam. Não há superficialidade quando o amor perpassa e faz surgir uma nova geração que está interligada pelo cuidado mútuo. Ao menos deveria ser. Com algumas exceções, a família continua sendo o espaço ideal para que a vida seja gerada, cuidada e plenificada.
E o que dizer a uma multidão de mulheres que hoje são pai e mãe ao mesmo tempo?
Um obrigado é muito pouco, um presente, não é tudo. Um jeito elegante de celebrar o dia de nossos pais pode ser visualizado através do carinho, respeito e reconhecimento. Afinal, só existe uma nova geração porque a anterior se esmerou na doação.
Quando o amor é intenso, a cor do cabelo pouco importa. Um pai é uma resumo da história, mas é muito do que somos. Que cada filho(a) consigam exercitar a gratidão para com seus genitores. O encontro de gerações convida ao exercício da paciência e de valorização da diversidade. O tempo que não passamos junto a nossos pais, jamais será recuperado. Cuidar é uma forma de amar.

Parabéns a todos os pais leitores e frequentadores do blog Família Alcará.

8 comentários:

  1. Acertado e lindo texto. parabéns pra ti e todos papais nesse dia e felicidades sempre! chica

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  2. Olá Nestor,

    Um lindo texto para homenagear esta figura maravilhosa e marcante em nossas vidas. Já não tenho o meu pai, mas o legado que ele nos deixou, a mim e a meus irmãos, jamais se perderá.
    Que Deus dê sabedoria a todos os pais para orientarem e conduzirem seus filhos para as estradas do bem.

    Parabéns a você e a todos os demais papais blogueiros e do planeta.

    Abraço.

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    1. Oi Vera,

      Grato, Vera.
      Sempre digo que nós filhos somos a imortalidade de nossos pais e nossos filhos, nossa imortalidade. Também já não tenho meu velho pai, porém trago comigo muita coisa que me ensinou, principalmente caráter.
      O grande desafio de um pai é conduzir seus filhos para os caminhos do bem.

      Abraço.

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  3. "Infelizmente, o comércio lembra mais dos pais do que muitos filhos"... Frase perfeita, outra vez infelizmente. Mas aí, de um jeito mais moderno ou tradicional, que cada um trate de amar e alegrar o pai que tem.

    O meu já se foi, mas está tão vivo...

    Feliz dia dos pais, Nestor.
    Abraço!

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    1. Oi Milene,

      Mais do que qualquer presente, independentemente de valor, muitos pais aguardam por um abraço, um alô, quem sabe um almoço em família, um te amo... gestos simples que aquecem a alma e reforçam os laços.

      Abraço.

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  4. Oi, Nestor, como vai? Ótimo texto. Esse laço familiar está tão escasso, isso percebe-se facilmente na sala de aula. A verdade é que o laço é mais do que a família, é o sentimento que une os membros com cumplicidade, carinho e apoio. Valores nascem primeiramente de sentimentos aprendidos/vivenciados em família.
    Um abraço!

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    1. Oi Bia, estou bem.

      Como foi seu dia de pai/mãe? A grande desculpa pelo rompimento de laços é a falta de tempo. Quando se consegue um tempinho, aonde é que as pessoas estão? Em frente ao computador, celular, redes sociais... e a família vai ficando de lado. Triste realidade.

      Abraço.

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